Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Garcia, André Luiz Ming |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8144/tde-04092019-154727/
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Resumo: |
Partindo-se do pressuposto de que o foco da presente tese, o livro ilustrado de conto de fadas, consiste em um objeto artístico multissemiótico estruturado a partir de três sistemas de linguagem, a saber, a palavra, a imagem e o design, procura-se, aqui, compreender como esses três sistemas se articulam entre si com vistas à geração de sentidos. Por esse motivo, parte-se da semiótica peirciana como fundamentação teórica para perquirir essa questão, com o auxílio de semióticas específicas voltadas à análise da imagem. Assim, procura-se investigar as propriedades semióticas e fenomenológicas dos principais tipos de signos encontrados no seio dessas obras. Entre os objetivos específicos, encontram-se a investigação dos termos da conjugação livro ilustrado/conto de fadas, a construção verbovisual das personagens e ambientes nas obras principais do corpus (Grimm-Janssen e Grimm-Pacovská) e a comparação entre essas obras e as chamadas ilustrações de tradição, integrantes de livros com ilustrações de contos de fadas. Para realizar a leitura das textualidades presentes no corpus principal e expandido, procura-se verificar como cada semiose funciona, de acordo com o eixo ao qual pertence, e como se integra aos signos dos demais códigos, proporcionando uma direção de sentido geral. Parte-se do princípio de que cada interpretação de signos, principalmente aqueles mais ambíguos e com formas mais obscurecidas, consiste em um interpretante dinâmico que ruma em direção a um interpretante final ideal, porém, na realidade, inatingível. A análise das obras nos leva a concluir que as propostas contemporâneas, ao gerarem potencialmente maior estranhamento e suscitarem questionamentos e dúvidas junto ao leitor-visualizador, representam um desafio perceptivo/sensorial e intelectual maior que aquele representado pela ilustração/arte de tradição, gerando potencialmente maior carga de sensação, pensamento e choque. |