A literatura infantojuvenil nas tramas do feminino: Chapeuzinho vermelho, histórias de ontem e hoje
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16579 |
Resumo: | A dissertação de mestrado, que aqui se apresenta, focaliza, como tema, o feminino na literatura. Tendo como corpus ficcional algumas histórias de “Chapeuzinho Vermelho” que integram a tradição e a contemporaneidade, a pesquisa tem como objetivos: observar as estruturas sociais que modulam não apenas o comportamento dessas personagens femininas, como o próprio enredo e a estrutura narrativa; conceituar o feminismo e as lutas feministas; investigar e refletir sobre os discursos patriarcais e sua desconstrução a partir de um imaginário ocidental do comportamento feminino. Para isso, analisamos, pelo viés da intertextualidade, os contos de “Chapeuzinho Vermelho” na tradição, por meio das narrativas dos escritores Charles Perrault (1628-1703), Jacob (1785-1863) e Wilhelm (1786-1859) Grimm, e as narrativas contemporâneas Chapeuzinhos coloridos, de José Roberto Torero (1963-) e Marcus Aurelius Pimenta (1962-), potencialmente direcionadas à infância, e “A companhia dos lobos”, na obra O quarto de Barba Azul, de Angela Carter (1940-1992), passível de ser lida pelo público jovem e adulto. Partindo de uma metodologia comparatista, de cunho bibliográfico, focaliza-se o corpus ficcional à luz de diferentes teorias: os estudos sobre o feminismo têm por base os trabalhos de Lúcia Osana Zolin (2009), Glória Pondé (2018) e Djamila Ribeiro (2018); a abordagem histórica da sociedade francesa do século XVII apoia-se em Robert Darnton (1998), Marina Warner (1999) e Mariza Mendes (2000), enquanto a pesquisa sobre pós-modernidade firma-se em Zygmunt Bauman (2007, 2011); a perspectiva psicanalítica dos contos de fada baseia-se em Bruno Bettelheim (2002) e Diana Lichtenstein Corso e Mario Corso (2006); as análises de personagens fundamentam-se em Carlos Reis (2018); acerca da intertextualidade, em Julia Kristeva (1974); o revisionismo sustenta-se em Maria Cristina Martins (2015) e, tratando especificamente da literatura, em Antonio Candido (2014), Michèle Petit (2008), Sonia Salomão Khéde (1986), Nelly Novaes Coelho (2000) e Regina Michelli (2006) |