Danos causados pela mancha angular em feijoeiro, no municipio de Piracicaba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Godoy, Cláudia Vieira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20191108-100243/
Resumo: Com o objetivo de obter dados para o estabelecimento de uma função de dano para o patossistema feijoeiro-mancha angular (Phaeoisariopsis griseola), foram realizados ensaios no campo experimental do Departamento de Fitopatologia da ESALQ/USP, no município de Piracicaba/SP, com os cultivares Carioca comum (1993) e Rosinha G-2 (1994). A metodologia utilizada foi a de plantas individuais (JAMES & TENG, 1979), onde plantas marcadas no campo foram inoculadas com suspensões de esporos de P. griseola em diferentes concentrações. Foram avaliadas a área foliar, a severidade de doença e a produção de cada planta marcada. Foi verificada a relação de variáveis de produção (número de vagens, peso de grãos, número de sementes por vagem e peso de 100 sementes) com a variável de doença (área sob a curva de progresso da doença – (AUDPC) proposta por VANDERPLANK (1963), e com variáveis de área foliar sadia (área sob a curva de progresso da área foliar - AULAPC, duração da área foliar sadia – HAD e absorção da área foliar sadia – HAA) descritas por WAGGONER & BERGER (1987). Para os dois ensaios, não foi encontrada correlação entre severidade e doença (AUDPC) e as variáveis de produção. No entanto, encontrou-se correlação entre área foliar sadia e os componentes de produção, número de vagens e peso de grãos. Essas correlações, determinadas através de regressões lineares, foram maiores para o cultivar Carioca, que apresentou uma menor severidade de doença, quando comparado com o cultivar Rosinha. Os componentes da produção peso de 100 sementes e número de sementes por vagem não apresentaram correlação com nenhuma das variáveis. Não foi possível estabelecer uma função de dano baseada na severidade da doença, tradicionalmente utilizada em outros patossistemas. A substituição de severidade de doença, por área foliar sadia, permitiu uma quantificação mais acurada da produção. Este trabalho fornece dados para um futuro estudo de implementação de um sistema de manejo integrado desta doença, baseada nas variáveis de área foliar sadia, seguindo a proposta de LOPES et alii (1994) e BERGAMIN FILHO et alii (1995).