Avaliação longitudinal 3D da área e volume dos arcos dentários em pacientes com fissura labiopalatina antes e após a reabilitação oral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pazmiño, Victor Fabrizio Cabrera
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-17012023-131103/
Resumo: Objetivo: O presente estudo realizou a avaliação longitudinal da área e volume dos arcos dentários (AD) de adultos jovens com fissura unilateral completa de lábio e palato (FUCLP) após a reabilitação oral (RO) na área do incisivo lateral em comparação com pacientes sem fissuras, usando 3D laser scanner. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 55 pacientes entre 18 e 30 anos (homes 24 mulheres 31) à partir do banco de dados do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais/HRAC e da Faculdade de Odontologia de Bauru/FOB da Universidade de São Paulo USP, após tratamento ortodôntico (TO), e foram obtidas 110 imagens digitalizadas dos modelos de gesso usando o 3Shape\'s R700TM Laser Scanner. Em seguida, foram analisadas e mensuradas as áreas e volumes dos palatos duros diretamente na imagem 3D, através do Appliance Designer Software 3Shape, Software Mimics 17.0 e Mirror Medical Imaging Software 2.8.3. Os modelos digitais foram divididos em 3 grupos: Grupo GPPF (n=15): pacientes com FUCLP, reabilitados com prótese parcial fixa (PPF); Grupo GPSI (n=20): pacientes com FUCLP, reabilitados com prótese sobre implante (PSI); e Grupo GC (n=20): pacientes sem fissuras. Os grupos foram analisados em dois tempos: (T1) imediatamente após a conclusão do TO de todos os grupos; e (T2) 1 ano após a RO (GPPF e GPSI), e um ano após a remoção do aparelho ortodôntico (GC). A subtração das medidas de T2 por T1 caracterizou a equação delta (= T2-T1), para a avaliação da estabilidade. O teste t independente foi utilizado para a comparação dos grupos e entre os tempos, junto com ANOVA com nível de significância (p0,05). Resultados: Nas medidas das áreas dos grupos as médias encontradas foram (MIMICS= GPPF: 3364,71/3335,19; GPSI: 3448,38/3396,19) (MIRROR= GPPF: 1846,49/1797,99; GPSI: 2044,37/1928,39), quando comparadas com o grupo GC (MIMICS= 4143,46/4098,88; MIRROR= 2941,94/2216,57) observou-se uma diminuição significativa (p<0,05). Na análise do volume, os grupos (MIMICS= GPPF: 1602,244/1590,76; GPSI: 1671,561/1610) quando comparado com o grupo GC (V= 1985,626/1962), se mostraram significativamente menores tanto em T1 como em T2 (p<0,05). Conclusões: Dentro dos limites do presente estudo, podemos concluir que as, PPFs apresentaram melhor estabilização e uma menor redução nasmedidas dos AD que as PSI nos resultados obtidos após 1 ano da RO em pacientes com FUCLP. A área e o volume dos DA reabilitados com PPF e PSI, se mostraram reduzidos quando comparados com o GC, após um ano da RO. Os AD do GC se mantiveram estáveis, após o termo do TO, quando comparado com GPPF e GPSI. Tanto o Software Mimics Research 17.0 quanto o Sistema VAM-3D da Mirror Medical Imaging Software 2.8, expressaram resultados homólogos nas análises das medidas avaliadas imediatamente a finalização do TO e um ano após a RO.