Avaliação histomorfométrica do endométrio na fase lútea de mulheres férteis e inférteis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Ejzenberg, Dani
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-27112012-101043/
Resumo: OBJETIVO: avaliar a histomorfometria do endométrio na fase lútea de mulheres férteis e inférteis. MÉTODOS: foram triadas 40 pacientes, 30 inférteis e 10 férteis, em seguimento na Clínica Ginecológica do HC-FMUSP, que concordaram em participar deste estudo. Foi realizada avaliação ultrassonográfica seriada a partir da menstruação, para determinação da ovulação. Na fase lútea as pacientes eram submetidas à histeroscopia. Foram excluídas 14 pacientes sendo 12 por falta durante a avaliação ultrassonográfica e 2 pela presença de pólipos. A casuística foi composta por 6 controles férteis, que foram comparadas a 20 casos inférteis (endometriose-8, causa tubo-peritoneal-5, causa masculina-5, sem causa aparente-2). Na histeroscopia foram coletadas duas biópsias dirigidas (sistema de Bettocchi) da parede posterior (terço distal), e da parede anterior (terço médio), e uma biópsia aspirativa com Pipelle. Foram avaliados parâmetros histomorfométricos endometriais. RESULTADOS: as duas formas de biópsia foram apropriadas para análise endometrial; a dirigida coletou menor área tecidual, porém sem sangue. Nenhum paciente fértil apresentou heterogeneidade endometrial (atraso de fase em algum sítio); isto ocorreu em 7 (35%) das inférteis (p=0,11). Foi diagnosticada endometrite em 2 (10%) casos. CONCLUSÃO: não foram observadas diferenças histomorfométricas entre o endométrio de mulheres férteis e inférteis na fase lútea. Parte das pacientes inférteis mostrou heterogeneidade endometrial e endometrite. A biópsia dirigida, assim como a aspirativa, foi adequada ao estudo endometrial na fase lútea