Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Belloque, Guilherme Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-23102008-152957/
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Resumo: |
A crescente integração econômica e mobilidade de capital levam a uma maior exposição dos investidores a riscos externos. Com isso, ganha relevância a discussão sobre como se considerar, no cálculo do custo de capital, possíveis prêmios requeridos pelos riscos adicionais da realização de negócios em mercados emergentes. A existência de um adicional de risco é relativamente evidente, podendo ser constatada pela maior volatilidade que grande parte dos mercados acionários emergentes possuem em relação a mercados maduros, como o norte-americano. Entretanto, a existência de um prêmio requerido por esse risco adicional é menos óbvia e sua observação empírica, por dados passados, usualmente não gera resultados conclusivos. Nesse contexto, a presente pesquisa aborda o prêmio pelo risco país no mercado acionário brasileiro, apresentando as formas mais usualmente aplicadas para estimá-lo e discutindo sobre a possibilidade de eliminá-lo através da diversificação dos investimentos. A maior contribuição realizada está na aplicação do modelo de valoração de ativos AEG (Abnormal Earnings Growth) para se estimar esse prêmio. O AEG torna viável o cálculo do custo de capital implícito nas as expectativas de resultados futuros divulgadas por instituições financeiras em mídias especializadas. O prêmio pelo risco país foi, então, estimado através do diferencial entre o custo de capital das principais empresas brasileiras e o custo de capital de um grupo de empresas comparáveis norte-americanas, ambos calculados pelo AEG. Identificou-se um custo de capital maior em 2,09% (209 basis points) para as empresas brasileiras, que se mostrou estatisticamente significante. Esse resultado comprova empiricamente a existência de um prêmio específico do mercado brasileiro, indicando que ainda existem barreiras à diversificação internacional dos riscos domésticos. Adicionalmente, a estimativa ficou bastante próxima do prêmio pelo risco soberano brasileiro, o que valida a sua ampla utilização como proxy do prêmio do mercado acionário. |