Diversificação internacional de portfolios: um estudo para os países africanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Almada, Elsa Evanilda Vaz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-04062008-102447/
Resumo: A maior evidência da globalização financeira é o crescente fluxo de capitais entre os países. Esse movimento procura capturar as oportunidades de ganhos de capital oferecidas pelos países emergentes aumentando o retorno total ou reduzindo o risco do portfolio. Isso se deve ao baixo grau de correlação entre os países desenvolvidos e alguns países emergentes. Raj (1994), Fry (1994) e Solnik (1991, 2004) encontraram evidências de redução de risco e aumento do retorno via diversificação internacional. Para além da redução do risco, outros benefícios observados para os países receptores foram: o desenvolvimento do mercado de capitais local, a maior liquidez das ações negociadas e o desenvolvimento do mercado financeiro. Este estudo objetiva analisar a contribiuição dos mercados africanos na diversificação do portfolio de investimento internacional. A amostra considera os sete maiores mercados acionários (EUA, Japão, Inglaterra, Hong Kong, Alemanha, Espanha e Suiça), os BRICs (Brasil, China, Rússia e Índia) e os mercados africanos (Namíbia, Botswana, Quénia, Mauritius, Nigéria, Egito, África do Sul e Tunísia). Os outros mercados africanos, não considerados no estudo, devem-se às restrições encontradas nos dados históricos dos mercados de ações. O estudo refere-se ao período do mês de Janeiro de 2000 a Junho de 2007. Os mercados africanos, em geral, tiveram um desempenho superior comparativamente aos mercados desenvolvidos. Usando o modelo Portfolio Selection, encontra-se o portfolio eficiente para o investidor estrangeiro de vários países. O baixo coeficiente de correlação registrado entre os países desenvolvidos e os países africanos reduziu o risco total do portfolio. Botswana, Nigeria, Mauritius e Tunisia foram os países que mais contribuíram na melhoria dos portfolios. A ponderação dos mercados africanos totalizou, aproximadamente, 81% do total do portfolio eficiente.