Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
González, Fernando José González |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-04042023-155529/
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Resumo: |
Entender o comportamento de ingredientes no ambiente intestinal usando metodologias que substituam o uso de animais em experimentação é necessário e consonante nas novas tendências em nutrição animal. O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro aditivos usados em nutrição felina, nas propriedades fermentativas e comparar as metodologias in vivo e in vitro na digestibilidade e fermentação. Para tal, foram desenvolvidos dois estudos, o primeiro em dois experimentos determinou a produção de gás, amônia, sulfeto de hidrogênio (H2S), lactato, ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e ramificada (AGCR) de um blend comercial (Advantage Pet Biobalance FT, Alltech, Brasil) e de seus ingredientes prebióticos isolados [mananoligossacarídeos (MOS), extrato de yucca e óleo essencial de orégano (carvacrol)]. No experimento 1 (Exp. 1), foram avaliadas nos substratos celulose, pectina e mix de aminoácidos, as propriedades em FIV do blend comercial nas doses de 16, 32, 48 e 64 mg por frasco de fermentação e o segundo experimento (Exp. 2), analisou em FIV diferentes compostos como aditivos fermentativos [pectina, celulose, extrato de yucca, MOS, fructoligossacarídeos (FOS), galactoligossacarídeos (GOS), carvacrol e o blend comercial nas doses de 5, 10, 20 e 40 mg por frasco de fermentação usando como substrato uma ração comercial após de um processo de digestibilidade in vitro (DIV). Para o segundo estudo, 19 rações foram analisadas em dois ensaios; o primeiro, comparou o coeficiente de digestibilidade aparente da matéria seca (CDAMS) e orgânica (CDAMO) in vivo, com duas metodologias in vitro, uma de digestibilidade [Hervera et al., (2007) modificada] e outra de digestibilidade mais fermentação in vitro; o segundo ensaio, comparou os produtos de fermentação (amônia, lactato, pH, acetato, propionato, butirato, isobutirato, valerato, isovalerato e metilvalerato) in vivo e in vitro. No primeiro estudo, o emprego do blend comercial nas doses de 32, 48 e 64 mg/frasco apresentou redução (p<0,01) na produção de (H2S) em todos os substratos. Para amônia (mmol/g MO), houve uma diminuição amônia nas doses de 48 e 64 mg/frasco nos substratos celulose (0,034 e 0,028, respectivamente) e aminoácidos de (0,033 e 0,039) quando comparado ao controle (0,057). A produção de gás e AGCC para a pectina, blend comercial e oligossacarídeos, tiveram as maiores respostas de produção nas doses altas de inclusão, a pectina e GOS apresentaram diminuição do H2S nas doses de 40 mg/ frasco. O carvacrol e oligossacarídeos, apresentaram baixos níveis de amônia com a inclusão da maior dose dos aditivos. A pectina e oligossacarídeos tiveram as maiores produções de AGCC e baixas de AGCR na dose de 40 mg/frasco. No segundo estudo, a metodologia de DIV da MO, apresentou correlação positiva (r=0,789) com o CDAMO in vivo e para o acetato, butirato e o pH tiveram correlações positivas entre metodologias (r = 0,596, 0,541 e 0,576, respectivamente) sem predizer os valores absolutos. As metodologias in vitro são úteis para avaliar aditivos nos produtos fermentativos como AGCC e amônia. O coeficiente de digestibilidade da MO in vitro (Hervera et al., 2007), pode usar-se como estimativa do CDAMO e os resultados de AGCC in vitro, podem ser interpretados como tendencia de produção, mas não como valor absoluto nas fezes felinas. |