Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Ernandes, Mariane Ceschin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-30012015-153240/
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Resumo: |
No presente trabalho estudou-se o metabolismo ruminal e a fermentação com produção de gases e de metano avaliadas pela técnica de ex-situ (micro-rúmen) em duas espécies de ruminantes domésticos, o bovino e o bubalino, visando contribuir com a importante área da nutrição de ruminantes na geração de dados para realização de uma alimentação mais eficiente e econômica desses animais. Para tanto, o trabalho está apresentado em forma de capítulos com uma Introdução sobre o tema, uma revisão da literatura e o Capítulo 3 redigido na forma de um artigo científico para futura publicação. Na revisão da literatura (Capítulo 2) são apresentadas discussões sobre os principais trabalhos publicados em literatura especializada em importantes aspectos, subdivididos nos seguintes tópicos: Diferenças fisiológicas no processo digestivo entre bovinos e bubalinos; a proteína na nutrição de ruminantes; a uréia como fonte proteica; fermentação ruminal e seus produtos e fatores que influenciam a fermentação ruminal. Ressalta-se, porém, que há escassez de trabalhos publicados comparando as duas espécies de ruminantes nessa área, especialmente com o uso de uréia em dietas. Como os ruminantes possuem a capacidade de transformar fonte de nitrogênio não proteico em proteína de alto valor biológico há necessidade de explorar essa vantagem da espécie para diminuir os custos de produção sem afetar a produção desses animais. Há vantagens e desvantagens do uso da uréia na alimentação animal, mas é necessário elucidar as diferenças que existem nas duas espécies quando utilizamos essa fonte de nitrogênio. Neste estudo foi possível caracterizar o perfil da fermentação ruminal das duas espécies estudadas. A produção de metano pelos ruminantes é apontada como fator contribuidor para o efeito estufa, e neste trabalho avaliamos esses parâmetros tanto de metabolismo como de fermentação existentes nessas espécies e a influência da uréia nesses sistemas. A utilização de uréia em uma dieta com 50% de volumoso promoveu maior consumo de matéria seca e extrato etéreo e maior produção de ácido propiônico com menos relação acético:propiônico, não influenciando nos coeficientes de digestibilidade dos nutrientes, na dinâmica ruminal e no pH em relação às dietas com 50% de volumoso sem uréia e com 80% de volumoso com uréia. Além disso, essa última dieta promoveu redução da produção de metano em relação à dieta contendo 50% de volumoso e 50% de concentrado com nitrogênio proteico com farelo de soja, modulando de forma a evidenciar sua importância na nutrição de ruminantes, com redução de custos de produção e dos efeitos deletérios causados pelo gás metano ao meio ambiente. |