Influência da forma de arraçoamento de suínos em crescimento e acabamento na performance e na qualidade da carcaça

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1978
Autor(a) principal: Tullio, Rymer Ramiz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20220208-044318/
Resumo: O presente experimento foi realizado para verificar a possível influência de formas de arraçoamento na performance de suínos em crescimento e acabamento e na qualidade da carcaça. Foram utilizados 48 suínos da raça Landrace, com peso médio inicial de 24,9 kg e idade média de 70 dias. Os animais receberam dieta a base de milho e farelo de soja, contendo 16% de proteína bruta na fase de crescimento (24,9 a 61,7 kg) e 14% de proteína bruta na fase de acabamento (61,7 a 95,5 kg). Esses animais foram submetidos aos seguintes tratamentos: T1 - Ração farelada, fornecida à vontade (Testemunha); T2 - Ração granulada, fornecida à vontade; T3 - Ração farelada, fornecida 2 vezes ao dia em quantidades controladas; T4 - Ração granulada, fornecida 2 vezes ao dia em quantidades controladas. Os animais foram mantidos em baias com piso concretado, lavadas diariamente, e receberam água à vontade. Cada unidade experimental foi composta por 3 animais, 2 machos castrados e 1 fêmea. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, usando um esquema fatorial 2 x 2 (2 tipos de ração e 2 tipos de fornecimento) para a performance de crescimento e um esquema fatorial 2 x 2 x 2 (2 tipos de ração, 2 tipos de fornecimento e 2 sexos) para a qualidade da carcaça. Ao fim do período experimental (108 dias) os animais dos tratamentos T1, T2, T3 e T4 apresentaram, respectivamente, consumos médios de ração de 2,63; 2,32; 2,23 e 2,20 kg, ganhos médios diários de peso de 0,772; 0,703; 0,718 e 0,722 kg e conversões alimentares médias de 3,42; 3,28; 3,09 e 3,05. A análise estatística mostrou que os animais que receberam o tratamento T1 tiveram ganhos médios diários, estatisticamente (P < 0,05), maiores do que aqueles dos outros tratamentos. Para a conversão alimentar, os suínos que receberam a dieta granulada apresentaram, estatisticamente (P < 0,05), melhores conversões do que aqueles alimentados com a ração farelada. Quanto ao tipo de fornecimento, os animais que tiveram ração controlada apresentaram conversões alimentares significativamente (P < 0,01) melhores do que os suínos recebendo ração à vontade. Nesse aspecto ainda, os animais dos tratamentos T3 e T4 foram os que apresentaram melhores conversões alimentares médias. O comprimento de carcaça somente foi estatisticamente diferente (P < 0,01), quando os sexos foram analisados, sendo que as fêmeas apresentaram maior comprimento de carcaça. Para espessura de toicinho, o tipo de ração granulada foi superior (P < 0,05) ao tipo farelada, isto é, os animais que foram alimentados com rações granuladas apresentaram menor espessura de toicinho. Com o fornecimento controlado de ração, os suínos tiveram, significativamente (P < 0,05), menor espessura de toicinho. O tratamento, que permitiu aos animais obterem maior (P < 0,01) peso de pernil, foi o T1. A área de olho de lombo, a relação carne-gordura e o rendimento de carcaça, não apresentaram diferenças significativas, devido aos tratamentos utilizados.