Representações da cidade na tragédia grega: entre o espaço construído e o espaço concebido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ribeiro, Márcia Cristina Lacerda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-17092015-152331/
Resumo: O objetivo desta tese é analisar a maneira como os autores trágicos (Ésquilo, Sófocles e Eurípides) apresentavam ao seu público as formas de organizar/pensar o espaço da cidade na Atenas do século V a.C.. Partimos do conceito de espaço desenvolvido pelo arquiteto moderno Amos Rapoport, de ambiente construído, que vem embasando as pesquisas desenvolvidas pelo Laboratório de Estudos sobre a Cidade Antiga (Labeca/MAE/USP), no âmbito do qual a nossa pesquisa está inserida. Para tanto elegemos quatro subtemas que serão analisados a partir da perspectiva do espaço, comparando-o com o que se conhece da realidade material da cidade no século V a.C., tanto quanto possível. Cada subtema será tratado em um capítulo distinto, como segue: 1) as cenas de Reconhecimento entre Orestes e Electra e os espaços onde elas ocorrem, com base em Coéforas (Ésquilo); Electra (Sófocles); Electra (Eurípides); 2) A identidade e o espaço, a partir do Íon (Eurípides); 3) Fronteira e efebia, com o exame da Electra (Eurípides); 4) A mobilidade e a identidade de Menelau, com base nas peças em que ele figura: Ájax (Sófocles) e Andrômaca, Troianas, Helena, Orestes, Ifigênia em Áulis (Eurípides). Nosso intuito é instigar uma melhor compreensão espacial da cidade grega no que tange aos avanços dos espaços públicos, a especialização de certos espaços e, ao mesmo tempo, entender os sentidos simbólicos e as formas e razão da representação desse espaço.