Adubação potássica e lâminas de irrigação na produção de biomassa e óleo essencial do manjericão (Ocimum basilicum L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: José, Jefferson Vieira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-03122014-170654/
Resumo: O manjericão é uma das ervas mais populares e úteis na culinária, devido ao seu aroma delicado e à sua fragrância. As principais formas de utilização são o manjericão fresco, seco ou o óleo essencial, sendo esta última a forma que apresenta maior valor agregado. As necessidades hídricas e a adubação potássica são uns fatores importantes nos parâmetros de produtividade de biomassa e óleo essencial de manjericão. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação e doses de potássio sobre a produção de biomassa e óleo essencial de manjericão variedade \"Lampião\", originária da coleção do IAC (Instituto Agronômico de Campinas), em três períodos de colheita. O experimento foi instalado sob um delineamento experimental e em esquema fatorial 4 x 4, em blocos aleatorizados com parcelas subdivididas, constando de quatro lâminas de irrigação necessária para elevar a água do solo à capacidade de campo: L1 - 100% CAD, L2 - 75% CAD, L3 - 30% CAD, L4 - sem irrigação e quatro doses de potássio; D1 - 0 kg de K2O ha-1, D2 - 50 kg de K2O ha-1, D3 - 100 kg de K2O ha-1 e D4 - 200 kg de K2O ha-1. A área experimental foi constituída de 48 parcelas, cada parcela com 2,5 m de comprimento e 2,0 m de largura. O sistema de irrigação utilizado foi o gotejamento, adotando o manejo de irrigação com estimativa da umidade do solo por meio de dados da sonda de capacitância, modelo Diviner 2000®. Foi quantificado o consumo hídrico do manjericão e estimou-se o coeficiente de cultura (Kc) relacionando-o à soma de graus dia (GD) e ao índice de cobertura vegetal (IC). A evapotranspiração da cultura (ETc), em mm d-1 foi determinada com o auxílio de três lisímetros de drenagem, fazendo-se o balanço de entradas e saídas de água. A evapotranspiração de referência (ETo), em mm d-1 foi estimada pelo método Penman-Monteith, preconizado pela FAO-56, para obter o Kc. Foram avaliadas as variáveis de produção de mudas, de crescimento, produção de biomassa e rendimento de óleo essencial. O consumo hídrico da cultura foi de 71 mm, 103 mm e 187 mm, correspondendo aos valores médios de 1,03; 1,84 e 3,07 mm d-1 nos períodos de cultivos I, II e III, respectivamente. Observou-se variações nos valores de Kc decorrentes das condições climáticas e das fases fenológicas da cultura. Os valores máximos e mínimos dos Kc foram 0,37-0,23; 0,60-0,27; 1,00-0,38 e 1,15-0,82 para as fases fenológicas I, II, III e IV, respectivamente. A estimativa do Kc em função do GD e do IC foram significativas para a cultura nos três períodos de cultivos. O modelo da área, AF=10(0,92327 Aelipse), que utilizou a área da elipse (C L (?/4)), mostrou-se o mais adequado para a estimativa da área foliar do manjericão. As lâminas de irrigação e doses de potássio apresentaram incremento no rendimento de óleo essencial. Houve um maior acréscimo no rendimento de óleo essencial referente às lâminas de irrigação do que as doses de potássio.