Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Ricardo Tajra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181414
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Resumo: |
Para a maioria das hortaliças que produzem raízes tuberosas, o potássio (K) é o nutriente mineral exigido em maior quantidade. Entretanto, a aplicação de doses elevadas desse nutriente pode prejudicar o desenvolvimento das plantas, devido ao aumento da concentração salina ou mesmo decorrer em grandes perdas por lixiviação, especialmente em solos arenosos. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a produtividade da batata-doce submetida a doses e formas de parcelamento da adubação potássica em solos com diferentes teores iniciais de potássio (K). Foram conduzidos quatro experimentos em áreas com diferentes disponibilidades iniciais de K no solo (baixa = 0,7 mmolc dm-3; média = 1,4 e 1,5 mmolc dm-3 e alta = 3 mmolc dm-3) entre os anos de 2016 e 2018. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, no esquema fatorial 3x4+1. Os tratamentos foram representados por três doses de K2O (60, 120 e 240 kg ha-1) combinadas com quatro formas de parcelamento (1 = 100% no plantio; 2 = 1/2 no plantio + 1/2 aos 40 dias após o plantio (DAP), 3 = 1/2 no plantio + 1/2 aos 90 DAP; 4 = 1/3 no plantio + 1/3 aos 40 DAP + 1/3 aos 90 DAP), além da testemunha sem K. O crescimento das plantas, em termos de biomassa produzida, aumenta em solos com baixo e médio teor inicial de K até as doses de 145 e 115 kg ha-1 de K2O, respectivamente. Em solos com alto teor inicial de K (≥ 3,0 mmolc dm-3), a adubação potássica não contribuiu para o acúmulo de matéria seca da planta, mas reduz o acúmulo de biomassa nas raízes tuberosas. Em solo com baixo teor inicial de K a produtividade comercial aumenta até os 171 kg ha-1 de K2O, e em solos com médio teor inicial de K o aumento da produtividade comercial ocorre até as doses entre 106 e 111 kg ha-1 de K2O. Porém, sob alta disponibilidade inicial de K a produtividade comercial reduz com a adubação potássica até a dose de 60 kg ha-1 de K2O. O parcelamento da adubação com K em três vezes (plantio+40+90DAP) mostrou-se mais eficiente para incrementar a produtividade comercial da batata-doce em todos os solos estudados. |