O uso do teletrabalho nas empresas de call center e contact center multiclientes atuantes no Brasil: estudo para identificar as forças propulsoras, restritivas e contribuições reconhecidas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Mello, Alvaro Augusto Araujo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-16082011-154156/
Resumo: Esta pesquisa de tese teve como objetivos a identificação de como e por que as empresas de call center e contact center utilizam a modalidade de teletrabalho executado por teletrabalhadores em suas residências; a identificação das forças propulsoras do uso do teletrabalho, nas empresas pesquisadas; a identificação das forças restritivas do uso do teletrabalho residencial junto a estas empresas; a verificação das contribuições (ganhos e benefícios) advindas do uso do teletrabalho para os atores (empresas e teletrabalhadores) envolvidos neste processo, e a identificação das perspectivas de continuidade ou não do uso do teletrabalho residencial, nos próximos anos, pelas empresas em questão, inclusive com as razões deste posicionamento de continuidade ou não continuidade. Foram consideradas inicialmente seis empresas. No entanto, apenas quatro delas foram pesquisadas. Utilizou-se o método de pesquisa quali-quanti - uma combinação do método de estudo de caso e o método survey. As conclusões da pesquisa revelaram que o teletrabalho residencial tem sido utilizado com muito equilíbrio. As empresas, cujos casos foram estudados, representavam 92% do universo de empresas de call center e contact center, prestadoras deste serviço, por meio de teletrabalhadores residenciais deste segmento, no Brasil. As atividades mais executadas eram as típicas de call center e contact center: cobranças, televendas, pesquisas de satisfação com clientes, entre outras. As razões do uso desta modalidade, apresentadas, foram a redução de custos; o aumento da produtividade; a melhoria da qualidade de atendimento aos clientes; a possibilidade de se proporcionar melhor qualidade de vida aos teletrabalhadores residenciais e portadores de deficiência, proporcionando-lhes oportunidades de empregos com inclusão social e digital. As forças propulsoras e restritivas foram identificadas como sendo as de natureza econômica, social, legal e comportamental. As contribuições (ganhos e benefícios) obtidas pelas empresas e pelos teletrabalhadores foram identificadas como sendo as econômicas, as de qualidade de vida, as sociais, as ambientais e institucionais. Apurou-se que três das empresas, entre as quatro pesquisadas, pretendiam continuar utilizando a modalidade de teletrabalho, nos próximos anos. Uma empresa havia desistido desta continuidade, até o final desta pesquisa, e duas delas, que fariam parte do estudo, desistiram antes da coleta de dados.