Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Villela, Maria Julia Costa de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-02102020-111541/
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Resumo: |
Objetivo: Avaliar a prevalência e os fatores associados ao tabagismo em adolescentes com fissura de lábio e/ou palato. Método: Estudo analítico, transversal, de enfoque quantitativo, desenvolvido em um hospital público, terciário, especializado no tratamento de anomalias craniofaciais e síndromes relacionadas, localizado na cidade de Bauru, no interior do estado de São Paulo. A população constou de 102 adolescentes que se encontravam em atendimento ambulatorial. Os critérios de inclusão foram: possuir idade entre 12 e 19 anos e ter sido submetido previamente às cirurgias de queiloplastia e palatoplastia. Utilizou-se a entrevista para a coleta de dados, que realizou-se por meio de dois instrumentos: Questionário Sociodemográfico e Questionário sobre uso e fatores associados ao tabagismo proposto por Vieira et al. (2018), e adaptado para o presente estudo. A abordagem foi individualizada e realizada em ambiente privativo, exclusivamente pela pesquisadora. Os dados foram coletados entre novembro de 2018 e agosto de 2019. Para a confecção dos resultados, utilizou-se a estatística descritiva e inferencial, com regressão logística bivariada e múltipla. Resultados: A prevalência de tabagismo foi de 9,8% (n=10), sendo superior entre adolescentes com fissuras de lábio e palato (60%, n=6) e do sexo masculino (60%, n=6). A média de idade entre os adolescentes tabagistas foi maior (16,8 anos; Dp=1,7) em comparação aos não tabagistas (14,9 anos; Dp=2,1) (p=0,008). No modelo de regressão logística múltipla, no qual foram incluídas todas as variáveis associadas significativamente na análise bivariada, observou-se que permaneceram associadas ao consumo de cigarro: ter amigos que usam drogas, exceto o cigarro (OR = 8,58), iniciação sexual (OR = 7,97) e usar narguilé (OR = 7,82). Conclusão: A partir do conhecimento do perfil dos adolescentes mais vulneráveis ao uso do cigarro, torna-se possível o planejamento e a implementação de ações educativas e preventivas, para os quais essas intervenções deverão ser priorizadas |