A Poética da MAR-Imaginalidade: aquíferos da memória em pretuguês por vozes amefricanas e africanas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Ingrid Lidyane Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-15092023-150852/
Resumo: Este trabalho que ora apresento elucida a importância da dialética entre as epistemes produzidas em África e no Brasil, trazendo, majoritariamente, os saberes-fazeres de intelectuais africanas e amefricanas. Com isto, torna-se evidente uma polifonia de vozes insurgentes, viabilizando a construção de outras epistemologias não-eurocêntricas a fim de contribuir para a promoção de uma educação antirracista no Brasil. Dentre os conceitos fundamentados, têm-se a escrevivência (EVARISTO s/d); a filosofia da Consciência Preta (BIKO, 2017); e o pretuguês (GONZALEZ, 2020), os quais trazem a sustentação necessária para a construção da poética negra. Esta se faz presente por meio da Poética da MAR-Imaginalidade, tendo a memória, a ancestralidade e a (re)existência enquanto aspectos centrais que atravessam esta experiência, visando conectar o (a) sujeito (a) amefricano (a) à sua ancestralidade africana. Para tanto, coloco-me imersa em meio às encruzilhadas que são compostas a partir das experiências por mim vivenciadas, de modo que esta conexão se transmuta em uma poética constituída por um ecoar de vozes, configurando aspectos estético, político e emancipatório.