[en] ANOTHER BLACK WOMAN DIDN T SMILE: THE EXPERIENCE OF BLACK DIASPORA IN THE POEMS OF CAROL DALL FARRA AND PORSHA OLAYIWOLA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: STEFFANY DIAS DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62920&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62920&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62920
Resumo: [pt] A dissertação apresenta uma incursão pelos poemas de duas poetas da diáspora negra, Carol Dall Farra, do Brasil, e Porsha Olayiwola, dos Estados Unidos, numa investigação sobre processos do sentimento de não pertencimento na constituição de subjetividades de mulheres negras a partir de reflexões acerca de elementos de diferenciação, como raça, gênero, classe, religião e orientação sexual. Em formato de ensaios, pretende-se discutir economia onomástica, assim como a influência da cultura negra nas línguas coloniais, a heterossexualidade compulsória e outras experiências relacionadas à diáspora negra, cuja resistência, aqui, desponta nas performances poéticas das autoras no slam poetry, que, nesse sentido, funciona como uma ferramenta de construção de identidades e da partilha do sensível, formulação de Jacques Rancière, em que os interlocutores dos poemas são muitas vezes as mulheres negras, que, assim como as poetas, constroem suas subjetividades com os poemas declamados. Sob a luz dos escritos de intelectuais como bell hooks, Audre Lorde e Lélia Gonzalez, discute-se as disputas que as poetas escolhidas escolhem travar para forjar subjetividades e criar vínculos.