Caracterização hidrodinâmica de colunas de ozonização operando em regime de escoamento em contra-corrente.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Inoue, Marta Regina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3147/tde-18022025-105913/
Resumo: A utilização do ozônio como agente oxidante e desinfetante, em estações de tratamento de água tem crescido de forma significativa nos últimos anos. Enquanto o uso de cloro em Estações de Tratamento de Água pode ocasionar a formação de compostos organoclorados, principalmente trihalometanos, o mesmo não ocorre com a utilização do ozônio, porém como o ozônio é pouco solúvel em água, é necessário seu estudo de forma otimizar sua transferência na fase líquida. Com o objetivo de analisar a influência da vazão de líquido e a vazão de gás no comportamento hidrodinâmico do reator de contato, em regime de escoamento em modo contra-corrente, foram realizados ensaios experimentais, visando oferecer subsídios ao desenvolvimento de modelos hidrodinâmicos de reatores de ozonização. Deste modo, efetuado um estudo com traçadores para sistemas de ozonização operando em modo contra-corrente com vazões de água de 16 a 51 l/min, vazão de ar de 50 a 471 l/hora e tempo médio de detenção hidráulico de 2,5 a 8 minutos, tendo-se utilizado como traçador o azul de metileno. Com base nos resultados experimentais concluiu-se que para sistemas de reatores de ozonização, operando em regime de escoamento em modo contra-corrente, o comportamento hidráulico do reator, varia de 2 a 6 reatores de mistura completa em série. Embora, tanto a vazão de ar quanto a vazão de água tenham influenciado no comportamento hidráulico do reator, a vazão de água teve uma importância muito maior que a vazão de ar. Observou-se que, com o aumento da vazão de água, mantendo-se constante a vazão de gás, o reator tendeu a um comportamento do tipo pistonado ideal, já para a vazão de gás, mantendo-se constante a vazão de água, ocorreu o inverso. Portanto, quando admite-se como hipótese que, numa modelação matemática de reatores de ozonização de contato operando em modo contra-corrente, o mesmo comporta-se como um reator pistonado ideal, esta deve-ser utilizada com restrições.