Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sprung, Luiza Sviesk |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-13042023-124541/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O prolapso de cúpula vaginal ocorre em 6 a 12% das mulheres submetidas a histerectomia. A escolha do tratamento depende dos sintomas e do estadiamento do prolapso dos órgãos pélvicos e, também, das condições de saúde da paciente. A sacrocolpopexia é considerada padrão-ouro para o tratamento do prolapso de cúpula vaginal por apresentar elevada taxa de sucesso. Pode ser feita por laparotomia, laparoscopia convencional ou laparoscopia robótica. Seja pela dificuldade técnica de acesso aos compartimentos mais profundos ou pela dificuldade anatômica para realizar as dissecções e fixações necessárias, a decisão de onde fixar o braço posterior da tela em Y ainda permanece controversa. Por não haver consenso sobre a eficácia e prevalência de complicações relacionadas ao local de inserção do braço posterior da tela em Y na sacrocolpopexia, realizamos revisão sistemática para avaliar as complicações intestinais e a ocorrência de dor pélvica e dispareunia quando avaliadas a fixação da tela no corpo perineal ou no músculo levantador do ânus. MÉTODO: Realizou-se revisão sistemática que incluiu mulheres com prolapso de cúpula vaginal, submetidas a sacrocolpopexia, tendo como desfechos a incidência e prevalência de complicações pósoperatórias, principalmente dor (dor pélvica e dispareunia) e complicações intestinais. RESULTADOS: Até o dia 21 de maio de 2021, 1.131 estudos foram identificados com a estratégia de busca, mas apenas 6 preencheram os critérios de inclusão, entre os quais 4 coorte retrospectivos e 3 coorte prospectivos. No período da busca, não foi encontrado nenhum estudo que comparou o local de inserção do braço posterior da tela em Y na sacrocolpopexia para avaliar as complicações pós-operatórias. Dentre os estudos selecionados, as pacientes foram submetidas a correção do prolapso apical pela sacrocolpopexia com fixação da tela no corpo perineal e/ou no músculo levantador do ânus. CONCLUSÃO: Não foi possível concluir se há menor incidência e prevalência de complicações com a fixação do braço posterior da tela em Y na sacrocolpopexia realizada no corpo perineal ou no músculo levantador do ânus. Estudos clínicos randomizados comparando o local de fixação do braço posterior da tela em forma de Y na sacrocolpopexia para correção do prolapso de cúpula vaginal após histerectomia, na incidência de complicações, são necessários para avaliar a segurança e a eficácia da técnica |