Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Debora Bernardo da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6141/tde-25072022-165826/
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Resumo: |
Introdução: A força de trabalho é necessária nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde do Brasil e essencial para a promoção da saúde. Também, é importante para auxiliar nas necessidades de saúde da população local, melhoria da cobertura assistencial e atendimento de qualidade. Objetivo: Identificar e analisar a distribuição espaço temporal dos profissionais de saúde inseridos em pelo menos um dos três níveis de assistência à saúde do Sistema Único de Saúde de acordo com as regiões, Estados e país, em diferentes recortes temporais considerando o período de 2007 a 2021. Método: Este estudo possui característica ecológica de série temporal sobre a oferta de profissionais de saúde no Sistema Único de Saúde do Brasil. Os dados foram obtidos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde de 2007 a 2021. A amostra foi composta por profissionais de saúde que atuem em pelo menos um dos três níveis de atenção à saúde. Este estudo considerou os profissionais, enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico, profissional de educação física e psicólogo. A força de trabalho em saúde dos profissionais foi calculada a partir da soma do número de carga horária trabalhada na semana dividido por 40h semanais para cada ano estudado. A densidade foi calculada em profissionais 40h por 10.000 habitantes. Resultados: Artigo 1: Em 2007, na Atenção Primária à Saúde no Brasil, havia 0,12 fisioterapeutas/10.000 habitantes, 0,05 fonoaudiólogos/10.000 habitantes e 0,205 psicólogos/10.000 habitantes. Em 2020, houve aumento do coeficiente de profissionais/10.000 habitantes em todas as categorias profissionais para 0,47 psicólogos, 0,46 fisioterapeutas, 0,14 fonoaudiólogos e 0,04 terapeutas ocupacionais. Artigo 2: Em 2008 no Brasil havia 321 Profissionais de Educação Física inseridos na Atenção Primária à Saúde e 139 em 2020. O Estado de Espírito Santo se destaca com a maior densidade de profissionais em 2008 e Pernambuco com o maior pico entre os Estados em 2012. Artigo 3: Ocorreu o aumento de profissional de Educação Física na atenção especializada e hospitalar à saúde de 2008 a 2020, e diminuição na atenção primária à saúde. Artigo 4: Na APS ocorreu aumento de enfermeiros (AMPC: 0,2), para fisioterapeutas e psicólogos não se observou variação de janeiro de 2020 a dezembro de 2022, os médicos mostraram diminuição significativa (AMPC: -0,7). Na AES aumentou enfermeiros (AMPC: 0,1), fisioterapeutas (AMPC: 0,4) e psicólogos (AMPC: 0,5) e diminuiu médicos (AMPC: -1,1). Na AHS observa-se aumento para enfermeiros (AMPC: 0,8), fisioterapeutas (AMPC: 1,9), médicos (AMPC: 0,5) e psicólogos (AMPC: 0,7). Conclusão: Conclui-se que os profissionais de saúde incluídos neste estudo estão presentes nos três níveis de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde, e é baixa a densidade de profissionais de saúde/10.000 habitantes em diferentes contextos de dos serviços de saúde no período de 2007 a 2021. Na reabilitação observou-se aumento da força de trabalho de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais em todas as regiões do Brasil. Para os profissionais de educação física ocorreu um padrão de crescimento principalmente na atenção primária à saúde de 2008 a 2012, seguido de uma diminuição até 2020. Durante a pandemia de Covid-19 as principais alterações na força de trabalho em saúde ocorreram na AHS, observando aumento de enfermeiros, fisioterapeutas, médicos e psicólogos. |