Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Lucas, Gabriela Lara da Cruz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-17012011-145950/
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Resumo: |
Partindo do entrecruzamento entre a Psicanálise freud-lacaniana, a Linguística, a Educação e estudos que se convencionou chamar equação oralidade-escrita (HAVELOCK, ONG), apresenta-se o relato de experiências com alunos de 1ª à 4ª série em uma escola pública estadual e em uma ONG, ambas situadas na Zona Oeste da cidade de São Paulo. Nas instituições citadas, implemetou-se um projeto de linguagem que parte do pressuposto central de que o arcabouço de textos orais funciona como possibilitador da leitura fluente e significativa, assim como da escrita autoral que dialoga com os textos da memória. Acreditase ainda que nem sempre a relação dinâmica entre a oralidade e escrita é considerada pelas escolas e pelos métodos de alfabetização que focam a aprendizagem de modo preponderante na escrita nos anos iniciais. A partir de diagnósticos baseados na cultura oral de alunos que, mesmo após os anos dedicados à alfabetização, apresentavam dificuldades de aprendizagem de leitura, procurou-se criar e ministrar estratégias pedagógicas capazes de fundamentar um programa de ensino que considerasse a transição dinâmica entre cultura oral e cultura escrita, através de um conceito de língua mais amplo, baseado nos diálogos entre a Linguística e a Psicanálise, e que desse modo também levasse em conta as manifestações subjetivas que não se enquadram em classificações estanques propostas pelos métodos de alfabetização. Para traçar o percurso teórico-metodológico, optou-se pela pesquisa de natureza qualitativa e por um paradigma mais amplo que considerasse os indícios sutis que davam sinais das dificuldades renitentes dos alunos, para o que recorreu-se à Psicanálise e ao paradigma indiciário de Ginzburg. Os relatos de caso têm como objetivo demonstrar a aplicação da metodologia, apresentando reflexões e possíveis intervenções que podem contribuir para a elaboração de programas de ensino que tenham como preocupação a heterogeneidade da sala de aula brasileira. |