Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Costa, Maria da Conceição |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-25112015-124149/
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Resumo: |
Neste trabalho, analisam-se os entraves e as possibilidades postas pelas condições reais em que o trabalho escolar se materializa nos anos iniciais, durante a elaboração de uma proposta curricular no campo da linguagem, com foco na entrada das crianças na escrita. Os dados socializados são resultantes de uma pesquisa centrada no acompanhamento dos diferentes processos de introdução das crianças à escrita, coletados nos anos de 2011 a 2014, em turmas do 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental, tendo como lócus uma escola pública municipal. No momento da intervenção nesses processos, com foco nas dobradiças entre a Educação Infantil, o 1º ano do Ensino Fundamental e seus anos seguintes, conta-se com a participação de alunos dos cursos de Letras e Pedagogia do CAMEAM/UERN, de pós-graduandos do Mestrado em Letras PPGL do mesmo campus e de profissionais da educação básica de uma escola pública da rede municipal de ensino de Pau dos Ferros/RN. Assentada em uma abordagem qualitativa, toma-se como eixo norteador a pesquisa participante e, com base nesta, estudos de caso com crianças acompanhadas em seus processos de alfabetização, as quais foram reposicionadas subjetivamente. Teoricamente, o trabalho está fundamentado em estudos que se baseiam em uma tríade que articula educação, linguística e psicanálise a discussões no campo da história da escrita. Ao final desta pesquisa, observam-se impactos qualitativos na formação docente e no manejo pedagógico, que implicam o apontamento de formas de o professor se posicionar ao lidar com as dificuldades de aprendizagem dos alunos e, ao mesmo tempo, preencher lacunas de uma formação que nem sempre oferece bases teóricas para tanto. Sugerem-se, ainda, redimensionamentos político-organizacionais que mantenham implicância sobre a alfabetização infantil, no sentido da elaboração de um plano de gestão que inclua o fluxo discente e a aprendizagem infantil como prioridades. Este estudo culmina na elaboração de uma proposta de linguagem para os anos iniciais que contemple a leitura, a oralidade e a escrita, com foco na dobradiça entre os anos iniciais e no decorrer do próprio ano letivo. |