Avaliação da composição da nutrição enteral não industrializada em hospital pediátrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Silva, Ana Paula Alves da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-18092023-174607/
Resumo: Objetivo. Avaliar a composição da nutrição enteral não industrializada utilizada em hospital pediátrico. Método. Estudo quantitativo analítico com fórmulas enterais não industrializadas. Fórmula 1 (leite de vaca 13%, açúcar 8%); fórmula 2 (leite de vaca 13%, fórmula de proteína isolada de soja 13,3%, açúcar 5%) e fórmula 3 (caldo de frango 20%, batata 13%, cenoura 12%, gema de ovo cozida 3,5%, fórmula de proteína isolada de soja 13,3%). Umidade, proteínas, cinzas e carboidratos foram determinados pelas normas do Instituto Adolfo Lutz; lipídios totais pela AOAC 1980; minerais por (ICP OES); vitamina A por Care Price; vitamina C pela titulação com iodato de potássio e vitaminas B1 e B2 pelo método espectrofluorimétrico. Os resultados foram comparados com o rótulo dos produtos utilizados e tabelas de composição dos alimentos de Pennington e da ANVISA. A osmolalidade foi obtida por leitura direta. Resultados. Os valores obtidos comparados com o rótulo mostraram que na fórmula 1 não houve diferenças significativas para proteína e sódio; na fórmula 2 apenas para o sódio. Comparados com Pennington, a fórmula 1 não apresentou diferenças para proteína e vitamina A, o sódio ficou 14% acima; na fórmula 2 não houve diferença para o sódio e B2, para B1 foi 40% acima. Na fórmula 3, proteína foi semelhante e B1 25% acima. Comparado com a tabela da ANVISA a fórmula 1 não apresentou diferenças para proteína, o sódio ficou 14% acima; na fórmula 2 o sódio foi semelhante e B1 600% acima; na fórmula 3 proteína e sódio foram semelhantes. Todos os outros nutrientes ficaram abaixo comparados com os rótulos e tabelas. A osmolalidade média das fórmulas ficaram entre 219 e 642 mOsm/Kg e a densidade calórica entre 0,71 e 1,27 Kcal/ml. Conclusão. Os resultados ressaltam a importância do conhecimento de dados nacionais, grau de confiabilidade das tabelas e rotulagem em dietas enterais artesanais.