Análise nasofibroscópica dos efeitos das técnicas vocais em pacientes com queixa vocal após tireoidectomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Morone, Wanessa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Voz
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-19052015-152918/
Resumo: Introdução: A terapia vocal após tireoidectomia tem como objetivo reduzir características de rugosidade, soprosidade, tensão e incoordenação pneumofonoarticulatória. A nasofibroscopia é um exame que permite analisar alterações orgânicas, neurogênicas e funcionais de laringe, assim como observar o comportamento laríngeo durante a execução de técnicas vocais. Objetivo: analisar a configuração laríngea em pacientes com queixa vocal após tireoidectomia durante a execução das técnicas terapêuticas. Método: Trata-se de um estudo transversal observacional comparativo no qual foram avaliados indivíduos adultos atendidos pelo Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. A amostra foi composta por 31 indivíduos do gênero feminino, entre 20 e 50 anos, dos quais 21 com queixa vocal após tireoidectomia total ou parcial e dez sem cirurgia ou tratamento prévio de doença de tireoide. A amostra foi dividida em três grupos: com mobilidade laríngea (GEmob, n=16), sem mobilidade laríngea (GEimob, n=5) e o grupo-controle (GC, n=10), todos sem terapia fonoaudiológica prévia. Foram submetidos à nasofibroscopia e instruídos a repetir duas vezes, por cinco segundos, cada uma das seguintes técnicas: vogal /a/ prolongada com mãos em gancho (AMEG), vibratório de língua (VL) e fonação com canudo (FC). As imagens do exame foram analisadas por dois juízes concomitantemente, que preencheram parte do Protocolo de Cooperação Fonoaudiológica para a Avaliação Nasofibrolaringoscópica da Mobilidade Laríngea em Doenças da Tireoide - PAN para observação da configuração laríngea. Resultados: Não houve diferença significante no grupo GEimob. Quando comparados a vogal /a/ com AMEG e FC, houve mudança no movimento ântero-posterior nos grupos GEmob e controle. Conclusão: As técnicas FC e AMEG alteraram a configuração laríngea supraglótica em pacientes com mobilidade laríngea. A técnica AMEG promoveu maior adução de pregas vocais em pacientes com imobilidade