Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vitor, Jhonatan da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-02102018-211457/
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Resumo: |
Introdução: Na prática fonoaudiológica, o treinamento vocal refere-se à realização de exercícios selecionados para fixar os ajustes motores necessários à reorganização do padrão vocal e laríngeo que apresenta alteração; porém, os princípios da fisiologia do exercício não têm sido muito aplicados aos músculos laríngeos. Proposição: Verificar os efeitos do Treinamento Vocal Periodizado (TVP) com uso da técnica de vibração sonorizada de língua (TVSL) nos aspectos vocais de mulheres com queixas vocais e comparar com a execução da mesma técnica, de forma tradicional, na mesma população. Desenho do estudo: Ensaio clínico, randomizado e cego. Metodologia: Participaram do estudo 28 mulheres entre 18 e 44 anos, com queixas vocais e sem lesões na laringe, divididas de forma randomizada em dois grupos: experimental (GE) - 14 mulheres que receberam seis sessões da TVP; controle (GC) - 14 mulheres que receberam seis sessões de treinamento vocal de modo tradicional. Após assinar o termo de consentimento livre e esclarecido, as voluntárias passaram por avaliações antes e após treinamento, e após 30 dias do treinamento. Foram realizadas avaliações: sintomas vocais/laríngeos (índice de triagem para distúrbios da voz ITDV), fadiga vocal, qualidade de vida relacionada à voz, autoavaliação da qualidade vocal, gravação da voz (para análises perceptivo-auditiva e acústica). O treinamento vocal consistiu em 12 minutos de execução da técnica de vibração sonorizada de língua (TVSL), em pitch habitual, em ambos os grupos. O TVP com GE considerou os princípios da sobrecarga, intervalos controlados de execução da TVSL (30 segundos) e repouso (30 segundos). No treinamento vocal tradicional com o GC, as voluntárias realizaram a TVSL, com período de descanso a cada três minutos, sem controle de intensidade e tempo de repouso. Resultados: Houve redução significante na pontuação total do ITDV e intensidade dos sintomas (rouquidão, perda da voz, falha na voz, pigarro, tosse seca, tosse com secreção, dor ao falar, secreção na garganta, garganta seca e cansaço ao falar), índice de fadiga vocal, e aumento da qualidade de vida em voz, após treinamento em ambos os grupos. No GE a intensidade vocal habitual na execução da TVSL aumentou após o treinamento, enquanto que para o GC, diminuiu imediatamente após. A execução da TVLS na intensidade mais fraca diminuiu após o treinamento, independente do grupo de intervenção. Conclusão: O TVP, com o princípio da sobrecarga realizado com a técnica de vibração sonorizada de língua foi tão efetivo quanto o treinamento vocal tradicional, em mulheres com queixas vocais em relação à frequência e intensidade de sintomas vocais e laríngeos, fadiga vocal e qualidade de vida em Voz. Ambos os treinamentos não modificaram os aspectos acústicos, inclusive a intensidade vocal, bem como a autoavaliação vocal. E apesar de haver aumento do desvio do grau geral da qualidade vocal, clinicamente esse aumento não foi relevante. |