Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Patrícia Regina Morais |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-05092024-124558/
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Resumo: |
A saúde emocional e física dos profissionais da equipe de saúde, atuantes no Sistema de Segurança Pública no Brasil, apresenta-se comprometida uma vez que, cotidianamente, os locais e as condições de trabalho tornam-se mais insalubres. A falta de investimentos nestes locais e as condições ambientais afetam, de forma direta, tanto os reclusos, quanto os profissionais que trabalham diretamente com este público. A equipe de saúde necessita de um ambiente propício e seguro para realizar seu trabalho, além de equipamentos necessários para atender a todas as demandas e, dessa forma, conseguir atuar com maestria. Entretanto, têm-se casos de trabalhadores cada vez mais adoecidos, evidenciando, inclusive, as situações relacionadas aos Transtornos Mentais Comuns (TMC). O objetivo geral deste estudo foi avaliar as condições de trabalho e a presença de sintomas de Transtornos Mentais Comuns em trabalhadores de saúde que atuavam no Sistema Prisional da região Noroeste do estado de São Paulo. Justifica-se a sua realização tendo em vista, as queixas de profissionais de saúde cada vez mais adoecidos evidenciando-se queixas de saúde relacionadas aos Transtornos Mentais Comuns. Método: Estudo descritivo, analítico, transversal, com abordagem quantitativa, realizado nas penitenciárias da região Noroeste do Estado de São Paulo. A coleta de dados foi realizada no ano de 2022, com os profissionais de saúde das penitenciárias e, devido a pandemia de COVID-19, aconteceu virtualmente. Participaram do estudo 40 profissionais de saúde que atuavam em Unidades prisionais da região Noroeste do Estado de São Paulo. Foram coletados dados sociodemográficos e aplicado o instrumento Self Report Questionnaire (SRQ) com 20 questões. Os dados foram exportados para o Excel. Foram geradas tabelas dinâmicas para o cruzamento de dados. Gráficos e análises foram realizados com base nas tabelas dinâmicas construídas no Excel. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo sob n. do protocolo 38235120.9.0000.5393. Resultados: Participaram 40 profissionais da saúde, assistentes sociais (n=12), auxiliares de enfermagem (n=7), enfermeiros (n=8), psicólogos (n=12) e responsável pelo setor de saúde (n=1). Cerca de 25% das respostas ao Teste SRQ 20 apontaram a presença de transtornos mentais. Conclusão: Houve indícios de TMC em 25% dos participantes do estudo, tendo como principais queixas: dormir mal, sentir-se nervoso, tenso ou preocupado, com sentimento de tristeza, dificuldades para realizar as atividades diárias com satisfação, perda de interesse pelas \"coisas\", vivenciar cansaço a maioria do tempo ou cansar-se com facilidade e apresentar sensações desagradáveis no estômago. Não foi identificada relação das características sociodemográficas e laborais com os sintomas de TMC (p>0,05); contudo, a análise de razão de chances mereceu atenção. |