Configurações do vazio: arquitetura e não-lugar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1996
Autor(a) principal: Pratschke, Anja
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18131/tde-17102008-151441/
Resumo: Encontramos-nos em um momento histórico que privilegia a rediscussão de certos conceitos referentes a diversas áreas do conhecimento, indo da arte à biologia, da filosofia à matemática, passando pela arquitetura. Entre estas diversas questões atuais, este trabalho escolhe a do vazio como assunto central, tratado em duas instâncias: uma, as suas configurações urbanas; a outra, seu papel como elemento conceitual na arquitetura contemporânea. Escolhendo projetos de arquitetura que incluem tais questionamentos entre suas preocupações centrais, quer-se evidenciar a relação de interdependência e de enriquecimento mútuo entre dois tipos de vazio: os resultantes da dinâmica urbana tipicamente metropolitana, e aqueles concebidos no processo projetual de arquitetura. Através de cinco projetos, assinados por cinco arquitetos contemporâneos em quatro diferentes metrópoles, mostra-se o papel específico de cada um destes vazios. Além disso, a primeira parte aborda a questão da memória e da temporalidade, em São Paulo. A segunda parte trata do fim da história única, em Berlim, segundo a definição hegeliana. Finalmente, a terceira parte, relativa às cidades japonesas de Osaka e Tokyo, procura discutir a concepção japonesa do vazio, ligada a noção da efemeridade, e o conceito japonês de superposição de tempo e espaço.O trabalho é apresentado sob forma de uma narrativa interrompida, resultante do percurso pessoal da autora, e ligada por uma trama invisivél que seria, em última instância, o próprio vazio. O trabalho porcura também entender os elementos específicos de nossa época, atraves da arquitetura e do urbanismo, em relação com a literatura, a filosofia e a arte. Busca ainda, esboçar representações da situação selvagem das metrópoles contemporâneas com a ajuda de projetos emblemáticas.