Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1981 |
Autor(a) principal: |
Guzmán Vargas, Pablo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20231122-100646/
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Resumo: |
No presente trabalho, foram feitos estudos visando comprovar a ação fitoviricida do nucleosídeo sintético Virazole (1-β-D-ribofurasonyl-1, 2, 4-triazole-3-carboxamide), utilizando plantas de diferentes cultivares de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) que reagem à inoculação com os vírus, produzindo lesões locais. As inoculações foram feitas com o vírus do mosaico do fumo (TMV) obtido de suco de folhas doentes e preparações purificadas; com o vírus do mosaico amarelo do feijoeiro, isolado Piracicaba (VMAF-P) e com o vírus do mosaico da Vigna. Os ensaios foram feitos procurando-se estabelecer: (a) a concentração mais adequada do viricida; (b) o efeito do viricida sobre diferentes concentrações do vírus; (c) a melhor época de aplicação do viricida; (d) a influência do local de aplicação do viricida no controle dos vírus. O efeito do viricida foi avaliado através da redução no número de lesões locais produzidas e o tamanho das mesmas. Pelos resultados obtidos pode-se considerar que o produto tem ação fitoviricida, pois reduziu, na maioria dos casos, o número e o diâmetro das lesões locais. Contudo, não foi possível afirmar que houve controle total na infecção causada pelos vírus. O Virazole mostrou ação aparentemente preventiva da infecção dos vírus TMV e VMAF-P. Seu efeito não foi influenciado pelo local de aplicação. O produto foi mais eficaz quando aplicado numa área maior. O Virazole, em concentrações acima de 0.25 mg/ml produziu efeitos fitotóxicos em plantas de feijoeiro. O sintoma característico desta fitotoxidez foi o amarelecimento das folhas apicais, que, entretanto desapareceram 3 a 5 dias depois. Este efeito variou em intensidade segundo o cultivar utilizado. Dosagens iguais ou superiores a 1.0 mg/ml afetaram o desenvolvimento das plantas de feijoeiro. |