Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Borges, Cristina Ferraz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-17102005-172812/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: atualmente, inúmeras pesquisas tentam explicar quais são as causas dos transtornos de leitura. Pesquisas já mostraram que habilidades fonológicas estão estritamente relacionadas ao bom desempenho das crianças durante a fase de alfabetização. Mas a grande pergunta, ainda existente, é o que há por trás das dificuldades envolvendo esta habilidade. Uma das hipóteses seria um déficit envolvendo o processamento temporal auditivo. OBJETIVOS: caracterizar o desempenho de crianças com transtornos de leitura, em testes envolvendo processamento temporal auditivo, e a consciência fonológica, através da comparação com o grupo controle. MÉTODO: foram avaliadas 60 crianças de 9 a 12 anos, sendo 27 pertencentes ao grupo controle e 33 ao grupo estudo. Foi desenvolvida e aplicada uma adaptação do teste americano Repetition Test", contendo quatro testes de discriminação e de ordenação de frequência, e quatro testes de discriminação e de ordenação de duração. RESULTADOS: crianças com transtornos de leitura apresentaram diferenças significantes, quando comparados ao grupo controle, em testes relacionados à leitura, consciência fonológica e processamento temporal auditivo. Além disso, nos testes envolvendo frequência, as variáveis duração do estímulo e tipo de tarefa, mostraram-se mais sensíveis ao grupo estudo. Foi encontrada correlação apenas para os desempenhos nos testes de leitura e consciência fonológica, para ambos os grupos. CONCLUSÃO: As crianças com transtornos de leitura apresentaram pior desempenho, se comparadas ao grupo controle, para todos os testes apresentados. Não se pode afirmar que exista relação direta entre o pobre desempenho nos testes de processamento temporal auditivo e nas habilidades de consciência fonológica, ou mesmo, na leitura. |