Processamento auditivo (central) em crianças com  dislexia: avaliação comportamental e eletrofisiológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Oliveira, Juliana Casseb
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5162/tde-16032012-085847/
Resumo: Introdução: Existem muitas controvérsias sobre a dislexia. Uma delas é justamente saber se a dificuldade está no processamento auditivo de forma geral ou especificamente para a percepção de diferenças temporais de sons de fala e se a dificuldade é específica para mudanças rápidas temporais ou abrangem uma gama mais ampla de processamento auditivo. Objetivos: Os objetivos desse estudo foram comparar o desempenho de crianças com dislexia (Grupo Estudo) e com desenvolvimento típico (Grupo Controle) em testes comportamentais de Processamento Auditivo (Central) e comparar o desempenho do Grupo Estudo e do Grupo Controle em teste de Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência. Métodos: Participaram desse estudo 22 indivíduos disléxicos e 16 sem queixas ou alterações de leitura e escrita. Todos os indivíduos foram submetidos à avaliação de Processamento Auditivo (Central) comportamental e eletrofisiológica. Resultados: Para os testes comportamentais, houve diferença estatisticamente significante para o Teste Padrão de Frequência, e verificamos diferença estatisticamente significante somente para a Orelha Esquerda entre os resultados dos grupos Estudo e Controle para o Teste Dicótico de Dígitos, sendo que o Grupo Estudo apresentou um pior desempenho. Para os Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência encontramos diferença para os valores de Latência de N2 entre os grupos Estudo e Controle, sendo que o Grupo Estudo apresentou maiores valores de latência. Esse achado foi estatisticamente significante somente para Orelha Direita. Conclusões: Podemos sugerir que os disléxicos apresentam alteração de processamento auditivo temporal e não podemos afirmar que não há comprometimento de outras habilidades