Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ameduri, Luisa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21134/tde-25032022-111952/
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Resumo: |
Uma grande parcela da biodiversidade críptica dos ecossistemas recifais ainda permanece desconhecida. Contudo, inovações em métodos de pesquisa têm ampliado possibilidades de estudos desta biota. A classe Ascidiacea é um componente importante do bentos, com muitas espécies de hábito críptico. São diversas e presentes em todas as profundidades, e oferecem oportunidades no desenvolvimento de pesquisas em muitas áreas do conhecimento. Um dos métodos que vem sendo empregados no estudo da fauna críptica são as ARMS (Autonomous reef monitoring structures), estruturas padronizadas de PVC criadas com o propósito de reproduzir a complexidade dos ecossistemas recifais e monitorar a biota críptica, utilizando uma abordagem não destrutiva. De forma a se avaliar a eficiência de diferentes métodos, o objetivo deste trabalho foi comparar a coleta das ARMS com métodos convencionais de inventário através da coleta manual. Esta pesquisa foi desenvolvida nas unidades de conservação da Estação Ecológica (ESEC) Tupinambás e Refúgio de Vida Silvestre (REVIS) de Alcatrazes, incluindo a ilha de Alcatrazes, ilha de Palmas e ilhota das Cabras. As estruturas foram fundeadas em triplicatas em 4 sítios distintos, a uma profundidade média de 10m. As estruturas permaneceram submersas durante do período de março de 2019 até março 2020. Os representantes da classe Ascidiacea estiveram presentem em todas as estruturas de monitoramento autônomo. Foram coletadas 84 amostras através da coleta manual, as coletas foram realizadas com o auxílio de 9 mergulhos autônomos, nos meses de abril, julho e outubro de 2019, nos arredores das ARMS. As amostras coletadas por ambos os métodos foram identificadas através da análise morfológica. A amostragem das ARMS foi representada por 18 táxons; a coleta manual totalizou 13 táxons e foram identificados 8 táxons em ambas as amostragens. O resultado baseado no coeficiente de similaridade SørensenDice apresentou uma similaridade de 51% entre as amostras. A comparação dos métodos mostrou que as abordagens são complementares, e que novos métodos de pesquisa têm eficiência na coleta de ascídias com hábitos crípticos, todavia não excluem a coleta manual. |