Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Thiago Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-09072020-144621/
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Resumo: |
Introdução: Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) grave e muito grave apresentam assincronia toracoabdominal (ATA) que reduz a eficiência ventilatória e a capacidade de exercício. Apesar disso, nenhuma intervenção terapêutica se concentrou no ATA. Avaliar o efeito da fita elástica (FE) na mecânica toracoabdominal, dispnéia, capacidade de exercício e nível de atividade física em pacientes com DPOC grave e muito grave. Métodos: Este estudo cruzado randomizado incluiu 10 homens, não obesos com DPOC grave e muito grave. A FE foi colocada na parede torácica e no abdome. Após a randomização, os pacientes foram avaliados em duas visitas, com sete dias de intervalo. Na visita 1, os pacientes realizaram, simultaneamente, pletismografia optoeletrônica e tomografia de impedância elétrica em repouso e durante teste de carga constante. Na visita 2, os pacientes realizaram um teste de esforço cardiopulmonar (CPET, 10W/min). Entre as visitas 1 e 2, os pacientes usaram um acelerômetro triaxial. Todos os testes foram repetidos com e sem FE. Resultados: Durante o esforço em isocarga, os pacientes com FE apresentaram menor volume corrente (VC) e volume minuto (VM) (p=0,01) e redução da ATA (p=0,02) e dispneia (p=0,04). Durante o CPET, os pacientes com DPOC com FE apresentaram aumento no VO2 (em l/min e em ml/kg/min; p=0,01), na duração do teste (p=0,009) e na carga máxima (p=0,03). Os pacientes também aumentaram o tempo em atividade moderada e vigorosa usando FE (p=0,009). Conclusão: A FE reduz ATA e dispnéia e aumenta a capacidade e o tempo de exercício em atividade moderada e vigorosa em pacientes com DPOC grave e muito grave |