Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ferrante, Bruno |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-07102016-105521/
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Resumo: |
A displasia coxofemoral é a afecção ortopédica mais frequente na espécie canina e, pela estatística apresentada pela Orthopaedic Foundation for Animals o buldogue inglês é a raça com maior acometimento proporcionalmente. Entretanto carece em literatura dados sobre o desenvolvimento e morbidade desta doença na raça. O objetivo desse estudo foi avaliar a morfologia e morfometria da articulação coxofemoral de cães da raça buldogue inglês por meio de exame radiográfico e por tomografia computadorizada comparando-os com achados da avaliação ortopédica e cinética. A hipótese proposta é de que buldogues podem apresentar alterações radiográficas compatíveis com a displasia coxofemoral sem apresentar manifestações clínicas da doença. De cada articulação avaliada foram adquiridos dados por meio de exame ortopédico, avaliação cinética, radiográfica e por tomografia computadorizada. Foram feitas avaliação subjetiva das alterações morfológicas radiográficas e aferição do ângulo de Norberg, ângulo de inclinação do colo femoral e o escore de subluxação dorsolateral. Os dados obtidos foram correlacionados por meio dos coeficiêntes de Spearman. Trinta cães foram avaliados, 20 machos e 10 fêmeas. As médias de idade e peso dos participantes do estudo foram de 3,5 anos e 26,1 kg respectivamente. 76,6% dos animais apresentaram escore de condição corporal acima do considerado ideal e 63,3% viviam em ambiente de piso liso. Entretanto esses fatores de risco avaliados não apresentaram correlação com nenhuma alteração pesquisada. 63,3% dos cães apresentaram alterações nas articulações dos joelhos e 40% nas articulações coxofemorais pela avaliação ortopédica. Pela palpação da articulação coxofemoral foram observadas alterações em 50% dos animais, sendo a crepitação leve representando 86,6% das alterações, e crepitação de grau moderado e discreta manifestação de dor em 13,3%. A frequência de alterações morfológicas radiográficas observada foi de 98,3% para subluxação coxofemoral, 81,6% para o achatamento da cabeça do fêmur, 70% para presença de osteófitos ou entesófitos periarticulares e 61,1% para o arrasamento acetabular. A conformação radiográfica da articulação coxofemoral mais frequente foi de cabeça femoral com formato discretamente elíptico e discretamente subluxada, bordas acetabulares craniolateral arredondada e dorsal encurtada com discreta presença de osteófitos. A média das mensurações morfológicas obtidas no estudo foram abaixo dos valores considerado de normalidade, sendo de 94,94° para o ângulo de Norberg, 27,13% para o escore de subluxação dorsolateral e 128,53° para o ângulo de inclinação do colo femoral. A presença de osteófitos periarticulares obteve correlação estatística com presença de crepitação à palpação da coxofemoral, assim como o arrasamento acetabular com a presença de dor ao exame ortopédico. Entretanto as manifestações clínicas não coincidiram proporcionalmente às alterações observadas pelos métodos de diagnóstico por imagem. É questionado se a conformação muscular da raça pode contribuir para contrabalancear a instabilidade articular apresentada pelos métodos avaliados |