Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Klinger, Karylleila dos Santos Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-24032008-132238/
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Resumo: |
Os estudos toponímicos, no alcance pluridisciplinar de seu objeto de estudo, constituem um caminho possível para o conhecimento da cosmovisão das diversas comunidades lingüísticas, que ocupam ou ocuparam um determinado espaço. O ATITO é parte do Atlas Toponímico do Brasil - ATB - e tem como arcabouço teórico-metodológico os estudos de Dick (1990). Para conhecer a toponímia indígena tocantinense, foi realizado um levantamento toponímico nas 127 cartas topográficas que compõem o estado. O corpus permitiu identificar, descrever e catalogar cerca de 1.350 topônimos de origem indígena. Foi realizado, também, um estudo histórico, etnológico e lingüístico da literatura dos viajantes naturalistas, Saint-Hilaire, Pohl, Castelnau e Gardner, na Província de Goiás, no século XIX. Etnocêntricos, seus relatos sobre os homens de Goiás são marcados por julgamentos de valores, preconceitos e indiferença. Suas memórias narrativas, no entanto, nos permitem a reconstrução de histórias regionais, como a da Província de Goiás, mais especificadamente, da região que hoje pertence ao estado do Tocantins. Este estudo toponímico não pode ser discutido sem levar em consideração as duas grandes bacias hidrográficas: rios Araguaia e Tocantins. Dos 139 municípios do Tocantins, 51 são nomeados, a partir do plano onomasiológico, com os topônimos, ou parte deles, Araguaia e/ou Tocantins. Foram analisadas 71 fichas lexicográfico-toponímicas (DICK, 2004) dos municípios tocantinenses de origem indígena, descritas a partir da formação: Elemento específico simples, Elemento específico composto e Elemento específico híbrido. Como resultado da análise, verificou-se que 99% deles são de origem tupi. As bandeiras, que percorreram a região dessa Província, quase só falavam o tupi. Por onde passavam, denominavam a paisagem natural: rios, córregos, serras, morros, ribeirões, cachoeiras, com topônimos tupis. Theodoro Sampaio (1987, 5.ed.) esclarece que os topônimos de origem tupi, registrados na geografia brasileira, sobretudo os do Planalto Central, não foram nomeados pelos índios, e sim pelos expedicionários que seguiram à colonização, pois todos ou quase todos falavam a língua tupi. |