Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, João Paulo Jeannine Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-08072008-143712/
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Resumo: |
A morada dos Wapixana (Arawak) são os campos do nordeste do estado de Roraima. Em sua porção sudeste encontramos a região indígena da Serra da Lua, composta por 17 malocas indígenas com 5.000 Wapixana. Desenvolvemos esta pesquisa por meio da análise toponímica (Dick, 1980, 1999) e etnolingüística (Potier, 1970) das malocas e das paisagens vegetais da região. Objetivamos, desta forma, detalhar a realidade toponímica em suas características denominativas, no conjunto de mapas taxionômicos, dialetológicos, além de um fitogeográfico com os termos em Wapixana. Com isso, procuramos obter a cosmovisão do grupo denominador. Para tanto, dividimos este trabalho em três partes: os fundamentos teóricos; aspectos histórico-geográficos e etnolingüísticos dos campos do Rio Branco; e por último a análise das motivações toponímicas. O resultado das análises demonstrou que os campos ora citados, são frutos da geografia mítica Wapixana, bem como as taxionomias toponímicas preponderantes são os zootopônimos e fitotopônimos. Identificamos três camadas dialetológicas na região: a mais antiga de origem Wapixana;. a segunda, também de origem ameríndia, porém exógena à área de pesquisa, são os nomes de origem Tupi, provindos da Língua Geral Amazônica; e finalmente a portuguesa. |