Filogenia molecular e interação parasito-hospedeiro de mixosporídeos parasitas de peixes procedentes de pisciculturas do estado de  São Paulo, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Capodifoglio, Kassia Roberta Hygino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-29012015-145928/
Resumo: O filo Myxozoa compreende organismos parasitários que infectam vertebrados, principalmente peixes, em diversas regiões do Brasil e do mundo. Com mais de 2180 espécies já descritas os mixosporídeos estão entre os patógenos mais importantes que infectam peixes tanto de ambiente natural como de sistemas de criação. Neste estudo, foram realizadas coletas no ano de 2012, onde foram capturados 13 espécimes de piraputanga (Brycon hilarii) e 14 espécimes de piauçu (Leporinus macrocephalus) oriundos de pisciculturas do estado de São Paulo. Foram encontrados mixosporídeos infectando o rim de B. hilarii e o filamento branquial de L. macrocephalus. Para a identificação das espécies de parasitos, foi utilizada a microscopia de luz para a análise morfológica e, também, histopatológica para a observação das alterações decorrentes do parasitismo. A análise ultraestrutural foi realizada para verificar a interação parasita-hospedeiro do mixosporídeo encontrado na piraputanga. A análise filogenética do gene 18S rDNA avaliou a relação entre as espécies identificadas com outras espécies de mixosporídeos já descritas. Uma nova espécie de Myxobolus foi descrita neste estudo infectando o rim de B. hilarii e a caracterização molecular e filogenética de Henneguya leporinicola, encontrado infectando o filamento branquial de L. macrocephalus, foi realizada. No estudo filogenético, utilizando o método de Máxima Verossimilhança para ambas as espécies, verificou-se que as espécies de mixosporídeos se agruparam primeiro de acordo com a ordem do hospedeiro Characiforme e pelo tropismo tecidual. A análise molecular demonstrou diferenças genéticas significativas em comparação com outras espécies já descritas na América do Sul e em outros países.