Habilidades sociais comunicativas em crianças com distúrbio específico de linguagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Manoel, Daniela de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-04122013-090123/
Resumo: Crianças com Distúrbio Específico de Linguagem (DEL) podem apresentar dificuldades de recepção e emissão da linguagem que podem trazer prejuízos na sua interação com outras crianças, familiares e sociedade uma vez que estudos relatam a importância social da comunicação como um veículo de extensas redes de trocas sociais, pelas quais se forma e se transforma a cultura e, em consequência a própria realidade social. O objetivo deste estudo foi investigar as habilidades comunicativas de seis crianças com DEL, na faixa etária entre sete e oito anos e onze meses e comparar com crianças com desenvolvimento típico pertencentes ao grupo controle (GC), pareado por idade e gênero. A investigação compreendeu: (i) a avaliação do período da narrativa oral com quatro figuras de sequência lógico temporal e (ii) avaliação do desempenho em habilidades sociais comunicativas (HSC) por meio da analise de filmagens de situações estruturadas entre cada criança com DEL e seu respectivo par do GC e entre cada criança com DEL e um adulto do gênero feminino. Como resultado, todas as crianças com DEL apresentaram déficits nas HSC tanto nas interações com seus pares quanto com o adulto e cinco delas mostraram desempenho narrativo abaixo do esperado em relação ao GC, o que evidencia prejuízo nas interações sociais desses indivíduos. O estudo permitiu caracterizar e identificar necessidades especiais relacionadas ao repertório social e comportamental, mas são necessários novos estudos sobre protocolos de avaliação e intervenção que tenham como meta tanto a melhoria nos aspectos de fala e linguagem quanto nas relações interpessoais das crianças com DEL.