Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Machado, Naila Aparecida de Godoi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-25112016-113607/
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Resumo: |
Novos estudos são necessários para elucidar com maior clareza o impacto da ortodontia na saúde dos músculos mastigatórios e das articulações temporomandibulares. A associação do estudo de sinais e sintomas de DTM com a investigação dos fatores psicossociais apresentam perspectivas promissoras, assim como o conhecimento da presença de hábitos parafuncionais. Entender como os fatores psicossociais interferem nos resultados dos tratamentos clínicos pode trazer contribuições enriquecedoras para a odontologia. Um modelo que tem sido aceito no entendimento da etiologia das DTM é o modelo biopsicossocial, que envolve uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais. Segundo essa perspectiva, entende-se que um problema biológico pode ter antecedentes psicológicos, assim como consequências comportamentais. O objetivo deste trabalho é avaliar a influência da ortodontia no desenvolvimento de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular, no relato de bruxismo, na hipervigilância à dor e nos sintomas de depressão e ansiedade. 111 pacientes iniciando tratamento ortodôntico foram examinados em 3 sessões: t1 (no momento da instalação do aparelho), t2 (dois meses após a instalação), e t3 (seis meses após o início do tratamento). Nas 3 sessões os pacientes foram examinados clinicamente para avaliação oclusal, limiares de dor à pressão e aplicações de questionários de bruxismo, hipervigilância, depressão e ansiedade. Foram feitas comparações a respeito de cada variável quantitativa considerando os três tempos de avaliação através de Análise de variância (ANOVA) a um critério. O teste t foi utilizado para avaliar diferenças entre as médias das variáveis quantitativas no tempo inicial (t1) e tempo final (t3) de avaliação. Para avaliar o efeito da ortodontia sobre variáveis qualitativas oclusais foi utilizado o teste exato de Fisher. Foram considerados estatisticamente significantes aqueles resultados que apresentaram nível de significância igual ou menor que 0,05. O presente estudo demonstrou que a ortodontia não interfere no surgimento de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular, sendo que não houve diferenças na presença de ruído articular e no LDP em nenhum dos sítios durante os períodos avaliados. Os resultados apontaram que nos grupos que não possuíam bruxismo do sono (controle), houve um aumento no relato de bruxismo em vigília após o início da ortodontia. Considerando o grupo de pacientes com maiores sintomas de ansiedade, encontrou-se maior presença de relato de bruxismo em vigília. Por último, os resultados demonstraram que a ortodontia não alterou os escores do questionário de hipervigilância à dor e os sintomas de ansiedade e depressão. |