Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Valle, Caio Vinicius Martins do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-07112016-091356/
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Resumo: |
O objetivo dessa tese foi avaliar alguns desses fatores, verificar a influência da ortodontia sobre alterações oclusais, limiares de dor à pressão da região orofacial, hábitos orais parafuncionais, e percepção de qualidade de vida. Foram selecionados 111 pacientes com idade entre 13 e 55 anos e ausência de sintomas de DTM que iniciaram terapia ortodôntica corretiva. O experimento foi dividido em três etapas: t1 (no momento da instalação do aparelho), t2 (2 meses após o início do tratamento), e t3 (6 meses após o início do tratamento). Em todas etapas os pacientes foram examinados clinicamente para avaliação oclusal e seus limiares de dor à pressão foram avaliados com um algômetro digital. Também foram aplicados questionários sobre hábitos orais parafuncionais (OBC) e percepção de saúde oral na qualidade de vida (OHIP-14br). Foram feitas comparações a respeito de cada variável quantitativa considerando os três tempos de avaliação por meio de Análise de variância (ANOVA) a um critério. O teste t foi utilizado para avaliar diferenças entre as médias das variáveis quantitativas no tempo inicial (t1) e tempo final (t3) de avaliação. Para avaliar o efeito da ortodontia sobre variáveis qualitativas oclusais foi utilizado o teste exato de Fisher. Foram considerados estatisticamente significantes aqueles resultados que apresentaram nível de significância igual ou menor que 0,05. Nenhum dos 111 pacientes desenvolveram sintomas de DTM até o momento final de avaliação. Não foram observadas mudanças oclusais quantitativas significativas (p>0,05) entre t1 e t3, no entanto os fatores qualitativos como mudanças nos padrões oclusais foram alterados significativamente (p<0,05). O tratamento ortodôntico não alterou os limiares de dor à pressão, mas foi observado um aumento significativo (p<0,05) nos escores de OHIP entre os períodos t1 e t3. O tratamento ortodôntico também não aumentou ou diminuiu a presença de hábitos orais parafuncionais, e não foram encontradas diferenças entre sexo e Limear de Dor a Pressão (LDP) nos indivíduos que possuíam mais ou menos hábitos. No entanto, pacientes mais velhos relataram maiores escores de OBC, e foi encontrada correlação entre pacientes com maiores escores de OBC e menores escores para o OHIP. O estudo concluiu que a movimentação ortodôntica não teve efeito sobre limiares de dor na região orofacial e não influencia na presença de hábitos orais parafuncionais. No entanto, o tratamento ortodôntico teve um efeito positivo sobre a percepção de saúde oral na qualidade de vida. |