Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Caragelasco, Douglas Segalla |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-11042018-104404/
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Resumo: |
A proteinúria de origem renal é um indicador de lesão e atua na progressão da doença renal crônica em cães. Na rotina clínica, várias são as recomendações em relação à terapia de manutenção, que visam minimizar ou retardar a progressão da doença. Com o recente progresso na pesquisa sobre a terapia com as células tronco mesenquimais (CTM), tem-se discutido sobre a possibilidade de minimização dos mecanismos inflamatórios e imunológicos de autoperpetuação da lesão renal com a sua utilização, assim a análise sequencial das proteínas urinárias por métodos qualitativos, tais como a eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE) e a imunodetecção das proteínas por Western Blot pode trazer subsídios para esta avaliação. Portanto, como hipótese, suscita-se que a administração de CTM em cães com DRC possa trazer benefícios com o intuito de minimizar o desenvolvimento da proteinúria, contribuindo para o retardo na velocidade de progressão da doença renal. Trata-se de um estudo prospectivo, longitudinal e duplo-cego em que foram avaliados 22 cães com DRC, tratados com solução fisiológica (SF) ou CTM e avaliados a cada 30 a 45 dias em 12 momentos, divididos em grupos de acordo com o estágio da doença, grupo A (estágio 2, SF:n=6, CTM:n=3) e grupo B (estágio 3, SF:n=6, CTM:n=7). Observou-se que os cães do Grupo B apresentaram proteinúria mais intensa, maior porcentagem de proteínas de alto peso molecular, maior imunodetecção de albumina, proteínas ligadas ao retinol e a vitamina D e menor imunodetecção de proteína de Tamm-Horsfall ao longo do acompanhamento, quando comparado ao Grupo A. Os resultados obtidos nesse estudo não permitiram definir conclusões contundentes de que a terapia com a CTM tenha trazido alterações importantes que indicassem o seu benefício. Os dados sugerem que os cães nos estágios iniciais da DRC (estágio 2) poderiam ser os mais favorecidos com a referida terapia, entretanto mais estudos contemplando um número maior de animais, como o maior tempo de acompanhamento devem ser conduzidos para tal investigação. |