Imunodetecção de antígenos de Escherichia coli em infecção experimental em aves

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Pereira, Gabriele Bin Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-05062013-160623/
Resumo: A colibacilose é uma enfermidade importante na avicultura por causar prejuízos econômicos e danos à carcaça. Escherichia coli é um micro-organismo oportunista e a complexidade da infecção se deve a diversidade de sorotipos, variados fatores de virulência e baixa capacidade de estimular a imunidade cruzada. Assim, a compreensão dos mecanismos de virulência que ocorrem no hospedeiro, pode resultar no desenvolvimento de métodos diagnósticos e profiláticos. Neste estudo, 85 pintinhos foram divididos em quatro grupos, sendo três infectados com diferentes sorogrupos de Escherichia coli (O2, O78, O119) e um vacinado com Poulvac® E.coli (Pfizer®). As lesões sugestivas de colibacilose foram avaliadas e qualificadas aos 35 dias de idade, e em seguida realizada a colheita de sangue para a obtenção do soro. Foram obtidas proteínas in vitro dos sorogrupos de E. coli utilizados na infecção experimental e da vacina (mutante de Escherichia coli O78). Estas foram separadas por eletroforese unidimensional em gel de acrilamida utilizando dodecil sulfato de sódio (SDS) e foram submetidas a reação de western blot com a mistura de soros de cada grupo estudado e também com o pool de soros de aves livres de patógenos específicos (SPF), usadas como controle negativo. O perfil eletroforético revelou a presença de várias proteínas dos diferentes sorogrupos de E. coli quando cultivadas no meio casaminoácido e levedura. Houve diferenças entre os sorotipos, mas também proteínas comuns. Foi possível estabelecer uma relação entre virulência, quantidades de proteínas específicas e taxa de reisolamento.