Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silvestrin, Mônia Luciana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-15102024-164010/
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Resumo: |
O presente trabalho trata do processo de reconhecimento das ruínas da redução missioneira de São Miguel Arcanjo, no Rio Grande do Sul, como referência cultural do povo Guarani, por meio do Registro, instrumento do Programa Nacional do Patrimônio Imaterial PNPI, instituído no IPHAN pelo Decreto 3.551/2000. As ruínas de São Miguel das Missões ocupam lugar referencial na memória institucional, pois este foi o primeiro trabalho de Lúcio Costa na perspectiva patrimonial, tornando-se modelo para a ação institucional e para a formação dos arquitetos do patrimônio. Nesse sentido, torna-se lugar privilegiado para a análise da implementação da nova política de patrimônio que, de certa forma, apresenta o potencial de refundação do campo, no sentido em que resgata outras possibilidades históricas existentes no momento da criação da instituição e que, por razões diversas, não se efetivaram. A partir de pesquisa documental e de entrevistas com agentes do patrimônio, acompanha-se a trajetória de construção desse bem cultural na perspectiva imaterial, considerando-se as práticas de preservação seus instrumentos, conceitos, processos, atores, objetos, estratégias e as narrativas patrimoniais por elas produzidas. Também são objeto de análise os deslocamentos, tensões, limites e possibilidades colocados para o campo do patrimônio em decorrência dessa experiência inovadora. Embora a pesquisa se concentre nas primeiras duas décadas do século XXI, leva-se em consideração o período completo da atuação do Instituto junto aos vestígios da experiência missioneira, desde o seu Tombamento em 1938 até o Registro, ocorrido em 2014 |