Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Souza, Luciane Barbosa de
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Orientador(a): |
Oliveira, Otair Fernandes de
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Banca de defesa: |
Oliveira, Otair Fernandes de
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Chuva, Márcia Regina Romeiro
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Oliveira, Luís Cláudio de
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Pereira, Raquel Alvitos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14377
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Resumo: |
As ações de proteção dos terreiros, no âmbito das políticas públicas do campo do patrimônio cultural, tiveram início nos anos oitenta, por meio da luta das comunidades de terreiro e de grupos da sociedade civil organizada, em defesa da memória e do patrimônio cultural do povo africano em diáspora no Brasil. Para compreender como ocorreram os tombamentos dos terreiros pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a partir das narrativas existentes na instituição, investigamos esses processos, seus procedimentos técnicos e burocráticos, correlacionando-os às lutas sociais pelo reconhecimento da herança africana, memória e pertencimento do povo negro, em defesa da diversidade cultural, da democracia, luta antirracista e laicidade. O IPHAN, em oitenta e dois anos, tombou onze terreiros de matriz africana em território nacional. Todos os terreiros tombados estão localizados na região Nordeste do país, um no Maranhão, nove na Bahia, e um em Pernambuco. Esse trabalho, portanto, visa contribuir para a construção do campo do patrimônio cultural integrado, em ações de conservação e salvaguarda, formado por materialidades e imaterialidades, como ferramenta cidadã na defesa dos direitos fundamentais para a vida humana. |