Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rodolfo, Guilherme Weffort |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-30112017-172632/
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Resumo: |
Músicas compostas para cinema são regularmente apontadas como motivadoras de amplificações sensíveis de uma cena. Podemos perceber essa alteração gerada pela música do filme, mas dificilmente encontraremos argumentos que comprovem, ou tracem uma análise mais precisa e que fique longe de especulações. Através da Semiótica Tensiva, principalmente a desenvolvida por Claude Zilberberg, podemos considerar a existência de uma música predicadora e sentidos, capaz de mostrar a alteração do núcleo de significações de um enunciado fílmico/musical. A predicação musical é utilizada como base do argumento que mostra a dinâmica de transmissão de afetos reconhecida entre enunciador e enunciatário: uma construção retórica praticada pelo meio de comunicação cinema. A análise do exemplo, a cena do Batismo, do filme O Poderoso Chefão, de 1972 e dirigida por Francis Ford Coppola, exigiu a criação de um método de análise que se configurou em níveis, objetivando o entendimento das cumulações e cadências promovidas pela predicação musical, e assim, a visão das figuras de retórica existentes no meio. A análise mostra o processo de composição e edição da cena e seu efeito de contato com o expectador, que apreende os códigos culturalmente estabelecidos e apresentados em ações relacionais na narrativa. A música é predicadora de sentidos e é utilizada como construtora dos elementos persuasivos do cinema. |