Contribuição ao estudo morfológico do ducto deferente de codorna doméstica (Coturnix coturnix) da variedade italiana: estrutura, histofisiologia e possíveis variações sazonais ao longo do ano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Viegas, Katia Aparecida da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-10102006-115132/
Resumo: Características morfológicas, histomorfométricas, ultraestruturais e tridimensionais do ducto deferente de codorna doméstica (Coturnix coturnix) da variedade italiana foram estudadas e descritas. Para tanto, foram utilizadas 30 codornas sexualmente maduras, procedentes de um criatório da Fazenda Edgardia de Botucatu, Estado de São Paulo, Brasil. Os ductos deferentes foram coletados, observados e documentados ao longo do ano nas estações de outono, inverno, primavera e verão, e estudados por métodos de macro-mesoscopia, microscopia de luz, microscopias eletrônicas de transmissão (MET) e de varredura (MEV). Cada ducto deferente foi reduzido em três segmentos: proximal ou adepididimal; médio ou justa-renal, e distal ou adcloacal. Os estudos ultraestruturais e tridimensionais se concentraram no segmento médio do ducto. Diferenças marcantes na morfologia foram observadas, incluindo características estruturais e histomorfométricas, sobre os valores médios de altura epitelial, diâmetros tubular e luminal dos ductos deferentes, mensurados durante as quatro estações do ano, sendo mais marcantes as observações feitas no outono, a fase quiescente, e na primavera, a fase ativa, do ciclo testicular anual. Nas fases intermediárias do ciclo, compreendendo os meses de inverno (fase recrudescente), e de verão (fase regressiva), os reflexos da cinética testicular sobre a estrutura do ducto deferente se fizeram notar principalmente nas características subcelulares das células principais do epitélio de revestimento. As observações de MEV confirmaram a variabilidade morfológica do ducto deferente nas estações marcantes do ano (outono e primavera) em termos das fases do ciclo testicular anual. Estes estudos permitiram concluir que esta espécie de ave mostra um padrão circanual no ciclo reprodutivo, influenciando as características morfológicas dos ductos excretores do testículo