Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Damous, Sergio Henrique Bastos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5152/tde-05072020-170136/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A correção cirúrgica das hérnias inguinais com telas sintéticas tornou-se a técnica de escolha pois reduziu drasticamente as taxas de recorrência. Entretanto, o uso da tela causa uma reação inflamatória tipo corpo estranho com intensa resposta fibrótica, com consequências variáveis sobre as estruturas anatômicas. Diversos modelos experimentais têm estudado os efeitos da herniorrafia com tela sobre o funículo espermático, mas os resultados são controversos. OBJETIVO: Avaliar o ducto deferente e testículo de ratos submetidos a inguinotomia bilateral e colocação de tela em 30 e 90 dias de pós-operatório. MÉTODOS: Foram utilizados 60 ratos, todos submetidos a inguinotomia bilateral por meio de uma incisão de 3cm de extensão para dissecção e exposição do funículo espermático. Neste momento, os animais foram randomizados em três grupos de estudo com 20 animais cada, de acordo com o tratamento realizado: 1) Grupo Controle: inguinotomia e dissecção do ducto deferente; 2) Grupo Tela-Ducto Deferente (Tela-DD): inguinotomia, dissecção do ducto deferente e colocação de tela sobre o ducto deferente; e, Grupo Tela-Funículo Espermático (Tela-FE): inguinotomia, dissecção do ducto deferente e colocação de tela sob a porção proximal do funículo espermático. Em 30 e 90 dias de pós-operatório, os animais foram anestesiados para ressecção em bloco da região inguinal bilateralmente e dos testículos. O ducto deferente foi isolado e analisado apenas a região que se encontrava em contato com a tela. Foram realizadas as seguintes analises: 1) Achados macroscópicos (aderências); 2) Morfológica (descrição da morfologia das estruturas, presença de macrófagos, linfócitos, reação de corpo estranho, neovascularização e graduação da inflamação); 3) Morfométrica (medida da área da luz e espessura da parede do ducto deferente); 4) Espermatogênese; 5) Fibrose (quantificação das fibras colágenas tipo I e III); e 6) Imunohistoquímica para apoptose (caspase-3 clivada e TUNEL) e proliferação celular (Ki-67). RESULTADOS: Nos grupos com tela havia aderências envolvendo a tela e estruturas adjacentes, que foram facilmente liberadas para ressecção das peças. O implante da tela de PP não alterou a morfologia do ducto deferente e testículo, assim como a espermatogênese encontrava-se preservada. No ducto deferente houve redução do diâmetro da luz (30 dias), aumento da espessura da parede (90 dias), aumento do colágeno tipo III e da proliferação celular (30 e 90 dias) (p < 0,05) sem alteração no colágeno tipo I e apoptose (p > 0,05). No testículo a apoptose foi semelhante entre os grupos com tela (p > 0,05) e a proliferação celular maior nos grupos com tela (p < 0,05). CONCLUSÕES: Analisados em conjunto, nossos achados mostram que a tela de PP, seja contato direto ou não com as estruturas do funículo espermático, induz alterações transitórias sem impacto negativo na funcionalidade do ducto deferente e testículo |