Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Dias, Gabriel Pinto
 |
Orientador(a): |
Silva, Marta Fernanda Albuquerque da |
Banca de defesa: |
Silva, Marta Fernanda Albuquerque da,
Santos, Márcia Carolina Salomão,
Almeida, Flavya Mendes de |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
|
Departamento: |
Instituto de Veterinária
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14218
|
Resumo: |
As alterações testiculares e epididimárias que podem ocorrer após a vasectomia têm sido reportadas em diversos estudos, entretanto, poucos relatam se os efeitos a curto prazo podem estar associados aos traumas causados pelas lesões de acesso cirúrgico ou pelo comprometimento dos vasos deferenciais. A ultrassonografia é o método mais indicado para esse acompanhamento pós-cirúrgico, pois permite avaliar todo o parênquima testicular e boa parte do epididimário, sendo não invasivo, de baixo custo e muito seguro. O objetivo do presente estudo foi avaliar as possíveis alterações sonográficas de testículos e epidídimos de coelhos associadas à vasectomia bilateral pré-escrotal, em relação à interrupção do fluxo espermático, ao acesso e à manipulação cirúrgica, além da ligadura dos vasos deferenciais. Foram utilizados 23 coelhos da raça Nova Zelândia de aproximadamente cinco meses de idade divididos em quatro grupos: Controle sem Cirurgia (n=5), Controle com Vasectomia Simulada (n=6), Vasectomia Bilateral (n=6) e Vasectomia Bilateral com Ligadura dos Vasos Deferenciais (n=6), que sofreram avaliação sonográfica no momento 0, repetida após 4 semanas, quando foram eutanasiados, para conferência das ligaduras. A comparação sonográfica entre os dois momentos de avaliação mostrou que, nos grupos controle não foram observadas alterações morfométricas estatisticamente significantes, tampouco de ecogenicidade. Nos dois grupos nos quais foi realizada a vasectomia foi observado um aumento bilateral das caudas dos epidídimos e diminuição difusa de suas ecogenicidades. Apenas as cabeças epididimárias dos animais vasectomizados com ligadura dos vasos deferenciais apresentaram redução bilateral de seu comprimento. Três animais que tiveram os vasos deferenciais bloqueados apresentaram unilateralmente uma estrutura hipoecogênica bem delimitada na cauda de seus epidídimos. Com relação aos testículos, foi constatado um aumento unilateral no grupo de vasectomia com ligadura dos vasos sem alteração de sua ecogenicidade. No grupo de vasectomia sem ligadura de vasos, constatou-se em dois animais áreas hipo/anecogênicas no parênquima testicular. O presente estudo permitiu concluir que a vasectomia pode estar ligada a alterações precoces nos testículos e epidídimos de coelhos |