Dos (des)encontros na Amazônia aos (des)encontros em educação: mover-se a partir de um pensamento-floresta 

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Oliveira, Mariana Nicolau de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48135/tde-16122024-113002/
Resumo: No pensamento educacional, não são raras as vezes em que nos deparamos com a defesa da educação como uma iniciação a um mundo comum e compartilhado. Nesta pesquisa, nos valemos da relação educação-mundo num outro sentido: no lugar de um ponto de partida preparatório para o mundo, apostamos que o mundo também possa produzir contágios em educação. Não apenas o mundo, mas mundos e eles nos exigem o trânsito por territórios alheios. Para tal, aliamo-nos ao pensamento dos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari para elaborar a feitura de nosso procedimento de pesquisa, levando a cabo a ideia de um modo de pensamento cuja potência emerge a partir de uma disposição para a experimentação. Na pesquisa, essa experimentação é feita a partir de alguns encontros oriundos da seara antropológica, os quais aqui foram retirados de seu lugar de origem e rearranjados noutras composições. Reunimos, em nosso percurso, fragmentos de quatro etnografias realizadas em algumas regiões da Floresta Amazônica, cujas passagens são tomadas por nós como registros de um trabalho forjado com e pela entrada das forças múltiplas que coexistem (e produzem) na (a) floresta. Os movimentos flagrados nesses encontros entre povos amazônicos e antropólogos nos levam aos (des)encontros produzidos por um pensamento-floresta que irrompe nos diferentes percursos acionados. A partir desses (des)encontros, fazemos das etnografias e do pensamento-floresta nossos intercessores para pensarmos os (des)encontros no território educacional.