Tornar-se professor de psicologia: encontros com o outro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rodrigues, Algaides de Marco
Orientador(a): Porto, Tania Maria Esperon
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5407
Resumo: A pesquisa refere-se à constituição do professor de Psicologia, com discursos captados em discussões de grupos focais com professores de Psicologia da Universidade Católica de Pelotas/RS, tendo como suporte as teorias de (Porto, 2003, 2006, 2008), Penteado (1998, 2002, 2010), Cunha (2003, 2007, 2010), Freire (1999, 2006), Buber (1974) e Moreno (1978, 1992). Na compreensão das narrativas dos sujeitos são consideradas duas unidades de sentido: “o vivido na construção da docência” e “os encontros e diálogos”. As análises desenvolvidas indicam que o professor se constitui a partir dos potenciais encontros vividos em seus fazeres e nos espaços de compartilhamento com os pares, com os alunos, com a instituição de trabalho, com a comunidade e com um número infinito de interferências que caracterizam o momento e o contexto social, histórico e político onde ele se insere. Neste contexto assinalamos que o exercício da responsabilidade e do diálogo entre as pessoas une-as em busca de interesses comuns na construção do coletivo. O crescimento não vem apenas das concordâncias do grupo, mas também dos embates que se criam e das divergências e angústias nele presentes. A revisão da própria experiência de docência e a recuperação das raízes (de sua história de vida) auxilia na construção de ser professor. No encontro e diálogo com os outros, o professor pode descobrir sentidos para o seu fazer imbricados no sentido de existir. Esse olhar para si mesmo, reconhecendo contribuições dos outros na sua trajetória, facilita ao professor auxiliar os alunos na busca de, também eles, identificarem sentidos nos estudos e na vida. De um modo geral, a tese contribui para o campo da Educação, ao recolocar a perspectiva Humanista, a partir de Buber (1974), um Humanismo que parte da credibilidade nos encontros.