Entre a inovação e a tradição: interculturalidade e técnica de produção/cultivo de alimentos na comunidade indígena de Umariaçu II, Tabatinga-AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Brandão, Eliel Guimarães lattes
Orientador(a): Monteiro, Rosa Cristina
Banca de defesa: Monteiro, Rosa Cristina, Souza, Ana Claudia Ribeiro de, Calegare, Marcelo Gustavo Aguiar, Gonçalves, Bruno Simões
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12939
Resumo: A contribuição dos povos indígenas, para o processo histórico do país, se estende desde a chegada dos primeiros colonizadores à essas terras. Embora tenha ocorrido uma troca de saberes entre essas indígenas e não-indígenas, o que prevaleceu foram os conceitos e práticas implementados pelos ‘homens brancos’, que influenciaram diretamente a história da agricultura local. Assim, o presente trabalho objetivou acompanha uma experiência fundamentada na proposta de promover o desenvolvimento dos cultivos plantados pelos indígenas locais. A presente pesquisa foi realizada na comunidade indígena de Umariaçu II, localizada no município Tabatinga-AM. Este trabalho destinou-se a observar e acompanhar agricultores familiares indígenas e/ou coletores indígenas, residentes na comunidade de Umariaçu II, que foram convidados a participar de uma unidade demonstrativa no Sítio Homem Imitador. Com base nas atividades realizadas na unidade demonstrativa, elegeu-se pontos de contato que foram analisados por esse estudo, além de realizar uma seção iconográfica das cenas interculturais vividas ali. O acompanhamento dessa unidade prolongou-se por toda sua implantação, desde a limpeza do terreno, preparo do solo, plantio e visitas de acompanhamento, bem como a colheita, socializações, a devolução da área para os agricultores locais e o estado da unidade após repassada aos colaboradores. Assim, pode-se conhecer os encontros culturais gerados ao longo do processo, bem como o relacionamento construído com a comunidade indígena, onde foram comunicados ali valores e pensamentos científicos, buscando o diálogo entre as culturas.